18 de jan. de 2013

AUDITORIA NA COHAB

O prefeito Rodrigo Agostinho anunciou que poderá solicitar nova auditoria nos contratos da COHAB com a finalidade de saber quanto efetivamente a empresa tem para receber de seus mutuários e se o montante conseguirá honrar os compromissos perante a Caixa Econômica Federal que hoje chegam aos setecentos milhões de reais. Não custa recordar que em 2010, a Prefeitura contratou por cem mil reais a empresa Azevedo Assessoria para auditar os contratos com a instituição financeira e desta vez, seriam auditados os contratos entre a COHAB e os mutuários para se ter o valor exato dos créditos a receber e principalmente, ver se estes cobrem o déficit. Pelas declarações de Edison Bastos Gasparini Junior, presidente da empresa, parece que gastar com auditoria de contratos neste momento é dispensável, pois o presidente afirma que até o ano de 2027, a empresa tem aproximadamente trezentos e cinqüenta milhões de reais, valor suficiente para honrar boa parte das dividas. A grande pergunta que se faz nos bastidores políticos é quanto custa a estrutura atual da empresa, afinal, Junior Gasparini assumiu a presidência em janeiro de 2005, indicado por Tuga Angerami e a empresa possuía na época 63 funcionários.

Quantos funcionários tem hoje? Quais os salários? Quantos diretores, gerentes, supervisores e chefes possui em sua folha de pagamento? E principalmente, deste saldo a receber quanto gastará com sua folha de pagamento, encargos sociais e benefícios?

São perguntas que a comunidade bauruense, prestes a assumir o pagamento das dividas, por intermédio da municipalidade, quer saber e com urgência das respostas. O vereador tucano, Arildo Lima Junior já anunciou que irá se reunir com os demais vereadores da oposição com a finalidade de solicitar uma auditoria e transformar esta nebulosa municipalização da dívida em algo claro e transparente. Será que a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Camara Municipal não desvendaria por completo os mistérios desta verdadeira caixa preta?

Com a palavra, Lima Junior e seus colegas de vereança.