A classe política, a cada dia, cria fatos que colaboram para que sua credibilidade diminua e desta vez, a notícia de que o Senado Federal destinou a bagatela de R$ 23 milhões e duzentos mil reais com a finalidade de reembolsar os 81 senadores, referentes a gastos relacionados a atividade parlamentar, e em especial, com consultorias, segurança e divulgação de seus atos, sendo que salta aos olhos e causa estranheza o valor de R$ 185.000,00 reembolsados ao senador Jader Barbalho do Pará, para criação e manutenção de seu site, enquanto a maioria de seus colegas senadores que também tiveram suas despesas reembolsadas neste quesito, não declararam despesas superiores a R$ 15.000,00 para criação e manutenção de sites durante um ano. Alias, Jader Barbalho também solicitou reembolso de gastos orçados em R$ 194 mil reais, com consultoria para "assistência técnica especializada à elaboração de estudos de caráter analítico e descritivo sobre a situação atual do desenvolvimento à luz da sustentabilidades nas regiões de integração do Estado do Pará", algo assim parecido com o estudo da flexibilidade do rabo do jacaré. Em ampla reportagem da Folha de São Paulo, nem a assessoria do parlamenta nem a empresa contratada para criar o site quiseram se manifestar e os repórteres não conseguiram localizar a empresa de consultoria, a Carrera Ramos Organizacional. Verdadeiro crime de lesa-pátria, cometem a maioria de nossos senadores com o dinheiro público,com as verbas conhecidas como “cotão” do Senado Federal, variando de 21 mil à quarenta e quatro mil mensais, em conformidade com cada estado e nestas apresentadas pelo senador Jader Barbalho, evidente está a existência de superfaturamento,esperando-se que o Ministério Público Federal abra investigações sobre o assunto. Uma coisa é certa, está a cada mais difícil, acabar com esta verdadeira farra do bode, onde o dinheiro do contribuinte vira caixa para campanha eleitoral.