7 de nov. de 2013

PRESSIONADO, PREFEITO REDUZ AUMENTO DO IPTU!

As criticas recebidas na Camara Municipal , na imprensa e a insatisfação da opinião pública fizeram o prefeito Rodrigo Agostinho  recuar e através do secretário de Finanças, Marcos Garcia negociar  com a Comissão de Economia da Camara Municipal e acabar por reduzir os índices iniciais propostos para reajuste do IPTU para o próximo ano. Verdadeiro recuo da administração, visando garantir mesmo com alterações, a aprovação do projeto, bastante criticado por parlamentares em função do apetite voraz de arrecadação do governo municipal, em tempos de crise e consequentemente de vacas magras no orçamento. Pela nova proposta, a prefeitura deixa de lado o discurso de justiça tributária apresentado por Rodrigo Agostinho no projeto inicial. Os imóveis com valor venal de até R$ 150.000,00 que tinham inicialmente um reajuste previsto para 4,8%, pelo novo projeto sofrerão aumento de 6%. Aparentemente a majoração parece ser mínima, entretanto, se considerarmos que estes imóveis representam 68,9% das construções de nossa cidade, podemos afirmar que o aparentemente pequeno aumento garantirá para a diminuição da carga tributária das propriedades com maior valor. Inicialmente, Rodrigo apostou na arrecadação do IPTU do próximo ano, com reajustes milionários, acima da inflação, para equilibrar o orçamento e fazer frente ao inchaço da maquina administrativa, sendo que a folha de pagamento consome praticamente metade do orçamento municipal. Tentou praticar o dito popular que afirma que é do couro que se faz a correia, buscando recursos onde igualmente se encontram escassos, no bolso do contribuinte. Se o orçamento municipal está combalido e deteriorado, e o quadro de servidores encontra-se inchado, nada mais justo que inicialmente enxugar o quadro, reduzindo o impacto da folha de pagamento no orçamento.O prefeito não deveria aguardar ações judiciais para realizar este procedimento e sim, promover uma reformulação administrativa, visando extinguir cargos comissionados, preenchidos por pessoas estranhas ao quadro funcional da prefeitura. Administrar com folga financeira não é mérito para ninguém, afinal, a competência administrativa é demonstrada nas crises. Ou, não?