Hoje é o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial de Saúde – OMS e- em todo mundo estão previstas manifestações em busca da erradicação do nefasto vício. Hoje, o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo e segundo a OMS, a cada ano morrem seis milhões de pessoas em todo o mundo, sendo duzentos mil no Brasil onde morre um fumante a cada seis segundos. Mesmo com as campanhas maciças e as leis pesadas contra o tabagismo, o numero de fumantes preocupa ainda as autoridades de saúde do mundo todo. No Brasil, 23,9% da população ainda persiste no vício, mesmo com todos os alertas e campanhas explicativas sobre a nocividade do tabaco no organismo humano, numero este que tem baixado, entretanto, de forma muito lenta.Especialistas consultados afirmam que com força de vontade e acompanhamento médico é possível o cidadão se transformar em um ex-fumante, e por conseqüência mudando sua qualidade de vida. Hoje, sabendo dos riscos do tabaco agir de forma que deteriora o organismo humano, aquele que teima em continuar a fazer uso do tabaco tem a consciência plena de que cada cigarro que acende, significa a antecipação de seu tempo de vida, demonstrando que o fumante deseja na pratica colocar um fim na própria existência e não tendo coragem de utilizar-se dos métodos tradicionais para a pratica do suicídio, recorre ao tabaco, consciente que este aos poucos este minará suas forças, determinando sua morte.Ainda bem que nas novas gerações, os índices de fumantes estão sendo reduzidos. Não custa recordar que o incentivo ao vício do tabaco, anos atrás, era realizado com apoio do governo que permitia propagandas na mídia, onde os fumantes conseguiam os melhores carros e conquistavam bonitas mulheres, induzindo o povo a fumar para conquistar os mesmos privilégios. Hoje, cabe ao governo implantar tratamento para a desintoxicação dos fumantes. E você? Não espere mais nada e largue agora este vicio. Pense na sua saúde e em sua família, já que eu não consigo largar. Comecei a fumar induzido pelas belas propagandas onde o fumante aparecia com belissimos carros e verdadeiras divindades ao seu lado. Pensei que fumando, conseguiria a mesma coisa e hoje, quarenta e cinco anos depois, a única coisa que conquistei foi uma tosse brava e a certeza de que a cada tragada, antecipo minha vida.
1 de jun. de 2013
SAÚDE PÚBLICA NA UTI
A saúde publica em Bauru continua a apresentar problemas, não conseguindo atender de forma satisfatória a demanda, ocasionando dissabores e contratempos aos seus usuários e familiares. Hoje, reportagem do Jornal da Cidade traz a tona a questão de vagas nas UTIs, ocasionando fila de espera de pacientes necessitando de tratamento intensivo. Existem hoje 47 vagas de UTI, distribuídas entre o HB e o Regional, numero considerado pequeno pelo Diretor do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Luis Antonio Bertozzo Sabbag que afirma que dificilmente as UTIs não se encontram lotadas e que hoje, seriam necessárias mais cinqüenta vagas para a garantia do atendimento de todos quantos necessitem de tratamento intensivo. Outras autoridades discordam do numero, afirmando que mais vinte vagas amenizaria o problema. Uma estratégia utilizada pelos hospitais é a de utilizar as chamadas salas de emergência para suprir a falta constante de vagas, sendo muitas vezes internadas nestas salas os pacientes cujos familiares conseguem mandado judicial para que sejam transferidos para UTI. Muito embora contem com equipamentos e sejam melhores equipadas do qu um quarto comum estas salas não possuem os recursos de uma UTI, de onde podemos concluir que os mandados judiciais também não são cumpridos na integra, como poderíamos supor que fossem. Ontem, a fila de espera por vagas nas unidades de terapia intensiva era de no mínimo nove pessoas e o problema é confirmado por todas as autoridades da área da saúde que atribuem a evolução da medicina e a implementação de novas tecnologias que concedem suporte a vida, em conseqüência existem mais pessoas sendo mantidas vivas e utilizando as UTIs. Uma coisa fica clara nas explicações e justificativas concedidas, é que efetivamente faltam vagas nas unidades existentes e alguma coisa precisa ser feita, em caráter emergencial com a finalidade de se solucionar a questão, não podendo ser admitida a adoção de medidas paliativas e sim, definitivas para a questão. As autoridades municipais devem se mobilizar e buscar recursos para a ampliação do numero de leitos para tratamento intensivo na cidade e de forma, urgente.
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