O governo federal planeja a realização de uma forte campanha publicitária em defesa da importância da realização da Copa do Mundo em nosso país, e a partir de agora será parte obrigatória dos discursos oficiais e ações nas redes sociais, buscando desta forma enfraquecer as criticas aos eventos, buscando esvaziar eventuais manifestações durante os jogos entre junho e julho, afinal, uma onda de protestos poderá gerar uma onda negativa com reflexos imprevisíveis nas eleições de outubro, lembrando sempre que no ano passado, a série de manifestações derrubou a popularidade de Dilma.A preocupação com a Copa e eventuais reflexos negativos na eleição, integra há tempos a pauta do Palácio do Planalto. O Ministério da Justiça planeja, por exemplo, realizar um serie de visitas aos Estados que vão sediar jogos, com a finalidade de conversar com os comandos das policias militares, ressaltando a necessidade de evitar confrontos com possíveis manifestantes, afinal, foram as ações violentas da PM paulista que acabaram por engrossar as manifestações de junho passado. Uma coisa é certa, os protestos contra a realização da Copa, deveriam ter sido realizados quando o Brasil foi escolhido como sede e não agora, quando estamos as portas do evento, com as arenas praticamente prontas e embora, não em sua totalidade, obras foram realizadas em seus entornos facilitando e melhorando a mobilidade urbana. Mesmo que não fiquem prontas em sua totalidade, existe a promessa que precisa ser cobrada de serem concluídas, mesmo depois da Copa. O que não pode ser considerado correto, é que depois destes milionários investimentos, a Copa corra o risco de ser cancelada, em decorrência de manifestações extemporâneas. A grande verdade é que o ufanismo levou nossos governantes, no caso de Lula, a apoiar a realização da Copa-14 e das Olimpíadas-16 em nosso país, entendendo que tais eventos orgulhariam os brasileiros, fazendo-os esquecerem de forma momentânea as dificuldades do dia-a-dia. Erraram e agora, tem que apagar o incêndio. Será que conseguirão?