O modo centralizador de governar de Rodrigo Agostinho é conhecido por toda a cidade que sabe que o prefeito não é muito afeto ao dialogo e sempre demonstra procurar saber de tudo aquilo que acontece na maquina administrativa, não tendo por habito estabelecer dialogo mais amplo para buscar a aprimoração que todo ser humano necessita. Tal comportamento, vira e mexe é criticado com o prefeito fazendo ouvidos moucos como se o problema não fosse com ele. Na última sessão da Camara Municipal as criticas veementes partiram de vereadores da chamada base aliada, com Roque Ferreira voltando a defender que o PT rompa com o prefeito, com Telma Gobbi endossando as criticas de Lima Junior em relação a EMDURB e com o líder do prefeito, Renato Purini afirmando que existe dificuldade de dialogo com o prefeito. Desta forma, as queixas vão se avolumando, criando cisões dentro da equipe, mostrando claramente que o prefeito tem que rever alguns posicionamentos e constatar que o ditado popular de que andorinha solitária não faz verão é uma realidade. Impossível administrar uma cidade do porte de Bauru, sem uma equipe coesa e disposta a vencer, e muito menos sem um canal de dialogo eficiente com poder legislativo e com setores organizados da sociedade civil. O sinal de alerta tem sido dado com certa constancia, tanto pelos vereadores como por outros setores e ao menos aparentemente, Rodrigo nada faz para mudar seu estilo de governar,talvez por se sentir avalizado pelos expressivos 82% de votos auferidos em sua reeleição.Ocorre que o apoio do eleitorado é mutável, transformando-se, moldando-se de acordo com a realidade do dia-a-dia e claro, oscilando de acordo com o surgimento de problemas na estrutura urbana da cidade.Em um regime democrático o dialogo é ferramenta fundamental para o exercício de qualquer cargo político e com certeza absoluta o político centralizador que adota o individualismo, o personalismo como método de trabalho, não tem vida longa na vida pública.
Pense nisso, prefeito.