29 de mai. de 2013

CENTRALIZADOR OU APRENDIZ DE DITADOR?

O modo centralizador de governar de Rodrigo Agostinho é conhecido por toda a cidade que sabe que o prefeito não é muito afeto ao dialogo e sempre demonstra procurar saber de tudo aquilo que acontece na maquina administrativa, não tendo por habito estabelecer dialogo mais amplo para buscar a aprimoração que todo ser humano necessita. Tal comportamento, vira e mexe é criticado com o prefeito fazendo ouvidos moucos como se o problema não fosse com ele. Na última sessão da Camara Municipal as criticas veementes partiram de vereadores da chamada base aliada, com Roque Ferreira voltando a defender que o PT rompa com o prefeito, com Telma Gobbi endossando as criticas de Lima Junior em relação a EMDURB e com o líder do prefeito, Renato Purini afirmando que existe dificuldade de dialogo com o prefeito. Desta forma, as queixas vão se avolumando, criando cisões dentro da equipe, mostrando claramente que o prefeito tem que rever alguns posicionamentos e constatar que o ditado popular de que andorinha solitária não faz verão é uma realidade. Impossível administrar uma cidade do porte de Bauru, sem uma equipe coesa e disposta a vencer, e muito menos sem um canal de dialogo eficiente com poder legislativo e com setores organizados da sociedade civil. O sinal de alerta tem sido dado com certa constancia, tanto pelos vereadores como por outros setores e ao menos aparentemente, Rodrigo nada faz para mudar seu estilo de governar,talvez por se sentir avalizado pelos expressivos 82% de votos auferidos em sua reeleição.Ocorre que o apoio do eleitorado é mutável, transformando-se, moldando-se de acordo com a realidade do dia-a-dia e claro, oscilando de acordo com o surgimento de problemas na estrutura urbana da cidade.Em um regime democrático o dialogo é ferramenta fundamental para o exercício de qualquer cargo político e com certeza absoluta o político centralizador que adota o individualismo, o personalismo como método de trabalho, não tem vida longa na vida pública.

Pense nisso, prefeito.

CHUVAS E O CAOS EM BAURU

E as chuvas fortes dos últimos dois dias voltaram a castigar com intensidade as vias públicas de nossa cidade, trazendo de volta os eternos transtornos para a população, com problemas registrados nos mesmos pontos críticos que sempre ocasionam problemas por ocasião das chuvas. Na Vila Industrial, a avenida Waldemar Ferreira, na Vila Falcão,  a avenida Alfredo Maia e para não variar, o cartão postal de Bauru, a Nações Unidas transformaram-se em verdadeiros rios com a água da enxurrada derrubando arbustos, arrastando carros e até derrubando motociclistas, transformando a nossa cidade em um verdadeiro caos e com um cenário de guerra ao passar das fortes chuvas. Prejuízos aos proprietários de veículos danificados, aos moradores de ruas não pavimentadas na periferia de nossa cidade, atrasos nos ônibus circulares foram alguns dos problemas registrados nestes dois últimos dias. A Nações Unidas mostra uma força descomunal das enxurradas que arrasta tudo aquilo que encontra pelo caminho, ocasionando preocupações para toda a população bauruense. O prefeito Rodrigo Agostinho adiantou a reportagem do Jornal da Cidade que estudos estão realizados pela municipalidade e que a renaturalização do Ribeirão das Flores, com o mesmo voltando a correr a céu aberto e mesmo a sua recanalização, aumentando-se os diâmetros dos tubos hoje utilizados com o intuito de aumentar a captação das águas fluviais. Tanto uma, como outra, dependem de projeto e verbas do governo federal, razão pela qual a prefeitura está montando o projeto para tentar ser contemplada em um PAC de drenagem. Ótimo, se conseguirem será mais um tento positivo para o prefeito e sua equipe que partiriam para a solução deste grave problema que tanto aflige a nossa comunidade. Esperamos que o prefeito anuncie o que está sendo realizado, visando acabar com os outros problemas crônicos, como a Alfredo Maia e a Waldemar Ferreira. Bauru está precisando de uma solução completa para este eterno problema e de nada, buscar solucioná-lo de forma seccionada. A prefeitura deveria montar um projeto, apresentando todos os problemas e claro, suas soluções, visando transformar nossa cidade em mais digna de se viver.

TRANSPARÊNCIA

Decorrido mais de um ano da entrada em vigor da Lei da Transparência  que determina que os poderes públicos disponibilizem cargos e remunerações , comissionados ou não, e muito embora  tanto o governo federal e estadual tenham colocado em pratica a legislação, disponibilizando os dados de seus quadros funcionais, tanto de carreira como comissionados, em Bauru tudo continua com antes, com a administração publica guardando a sete chaves estas informações como se não fosse de direito da população saber como é gasto o dinheiro recolhido em impostos. Bauru quer saber quanto e como gasta a Prefeitura, a Camara Municipal, a COHAB, a EMDURB e o DAE e soa estranho a negativa de nossos administradores em  divulgar tais dados. Tanto o DAE como a EMDURB deixaram de aparecer no noticiário contabilizando pontos negativos em suas gestões, restando a COHAB com sua divida praticamente bilionária que a municipalidade está prestes a assumir, colocando em risco seu equilíbrio financeiro e mesmo assim, negam-se a informar quantos cargos existem na administração, quem são seus ocupantes e os salários que percebem. A democracia e a transparência não podem continuar existindo apenas nos palanques eleitorais e sim serem colocadas em pratica no exercício do poder. Entidades como a BATRA e a imprensa tem cobrado com insistência a aplicação da Lei da Transparência em nosso município e infelizmente nem o prefeito Rodrigo Agostinho e nem a Camara Municipal, presidida pelo petista Sandro Bussola adotam providencias para transformar em realidade esta Lei de suma importância para a informação da comunidade. Esperamos que repensem suas opiniões e disponibilizem as informações sobre as folhas de pagamento do Executivo, do Legislativo e das empresas publicas, em  nome da direito a informação, da liberdade e da democracia.