Há anos que a cidade em virtude de seu crescimento, tem apresentado dificuldades em conseguir terra para aterros e mesmo, conserto das ruas não asfaltadas em épocas de chuva, e agora, segundo a Secretaria de Obras do município a situação ficou insustentável com a prefeitura estando estudando a possibilidade de retirar terras em municípios vizinhos com a finalidade de suprir suas necessidades, afinal , somente para aterramento do viaduto sobre os trilhos ferroviários são necessários cinco mil caminhões de terra e que das 3500 ruas não pavimentadas da cidade, ao menos 1500 necessitam de reparos após as chuvas e reparos emergenciais que consomem terra e sanam de forma temporária o problema, pois as novas chuvas voltam a provocar as erosões. Hoje, não existem mais áreas publicas em nossa cidade onde possa ser retirada terra e os particulares, cientes da valorização do produto que hoje custa R$ 20,00 o metro cúbico, preferem trocar a terra excedente em seus imóveis do que doá-la a municipalidade que por sua vez e impedida legalmente de comprar terra para corrigir as distorções do solo. Ora, tal situação leva-nos a refletir sobre a conveniência da adesão urgente ao PAC que destinaria verbas para o asfaltamento total da periferia de nossa cidade e que uma vez implantado mataria dois coelhos com uma única cajadada, afinal as ruas asfaltadas, deixariam de sofrer com os problemas de erosões e consequentemente, deixariam de consumir terra para seus periódicos e contínuos consertos, conhecidos popularmente como gambiarras graças a sua pouca eficácia e durabilidade.E sem um plano para resolver a questão da falta da terra, a Secretaria de Obras prepara uma licitação para comprar terra proveniente de demolições realizadas na cidade, que poderá resolver temporariamente a questão, fazendo com que voltemos a insistir no tópico anterior. Sem paixões políticas, torna-se necessário o asfaltamento das ruas de nossa periferia e a única solução é o PAC já aprovado. Muito melhor pagar financiamento pelo asfaltamento que sanaria definitivamente o problema das erosões do que pagar a monstruosa divida da COHAB, sem nenhum beneficio em contra partida.