E o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado ( GAECO) de Bauru, voltou a agir nesta terça-feira, desmontando um esquema fraudulento que teria envolvimento de agentes da Secretaria Estadual da Fazenda e de empresários ligados ao setor de processamento de soja, sendo que 20 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão foram cumpridos, tendo sido recolhidos a prisão três agentes fiscais da Secretaria da Fazenda,quatro empresários e um advogado que não tiveram seus nomes divulgados. Dois empresários, sendo um de Bauru e outro de São Paulo encontram-se foragidos. O de Bauru foi procurado na sede da empresa SINA na Vila Independência e em sua residência, em um condomínio de luxo da cidade, sem ser localizado, entretanto, segundo informações prestadas pelo Ministério Público Estadual, a grande quantidade de material apreendido, entre computadores, documentos impressos, dinheiro e barras de ouro, jpa são mais que suficientes para comprovar as fraudes que ocasionaram prejuízos financeiros ao Estado e a União em valores superiores a dois bilhões e setecentos milhões de reais e toda a movimentação fraudulenta era facilitada pela corrupção de agentes fiscais do estado. Alem disso, por solicitação do Ministério Público, a Justiça decretou no dia de ontem a indisponibilidade de todos os bens das 10 pessoas envolvidas na operação e estes serão denunciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, crimes contra a ordem tributaria e fraude processual. Para termos idéia do tamanho do golpe, na casa de um dos agentes fiscais presos no dia de ontem foram localizados escondidos em compartimentos secretos a importância de R$ 350.000,00 e outro agente, comprovadamente adquiriu 10 imóveis de luxo nos últimos anos. Mesmo com a atuação severa do GAECO no combate a fraudes e corrupção, desmontando esquemas considerados perfeitos pelos seus idealizadores, muitos ainda persistem na pratica da sonegação e da corrupção, acabando descobertos e presos, alem de perderem o patrimônio acumulado com as falcatruas. Pelo direito a informação e principalmente pela transparência administrativa, os nomes dos envolvidos deveria ser divulgado, para conhecimento da comunidade, assim como são divulgados com estardalhaço aqueles que roubam uma galinha na periferia da cidade.
22 de mai. de 2013
MÉDICOS CUBANOS
A polemica está instalada com relação a vinda de médicos de outros países, com a finalidade de atender a demanda da população, especialmente das populações mais carentes que por incrível que possa parecer, não possuem médicos em suas comunidades, obrigando os doentes a se locomoverem, muitas vezes em longas distancias e em meios de transportes precários, em busca do atendimento médico. O Governo Federal anunciou a contratação de médicos cubanos, espanhóis e portugueses, e de uma forma estranha, as entidades representativas da classe médica tem buscado se opor a contratação dos cubanos, elencando uma serie de fatores contrários a vinda destes profissionais. O Conselho Federal de Medicina, alega questão de soberania nacional com a presença de tantos estrangeiros de uma só vez e vai mais adiante, dizendo que os cubanos vem em missão, como brigadistas e em regime de semi-escravidão, ferindo frontalmente os direitos humanos. O interessante, nesta onda de protestos é que em nenhum momento, as entidades representativas dos médicos, apresentam uma solução alternativa para que as populações carentes sejam providas de atendimento médico, demonstrando tão-somente preocupação com uma hipotética reserva de mercado. O caso é concreto, faltam médicos em centenas de municípios brasileiros e o governo não pode e não deve, continuar a assistir mortes de brasileiros sem a devida assistência medica. Se os profissionais brasileiros não aceitam ir para estas localidades, providencias outras tem que ser tomadas e se a importação desta mão de obra especializada é a solução para a questão, que seja colocada em pratica o quanto antes, doa a quem doer. A situação é semelhante a ocorrida em nossa cidade, na década de 80 quando Tuga Angerami e David Capistrano não conseguiam contratar médicos para atenderem nos núcleos de saúde, implantados a época, sendo obrigados a divulgarem os concursos em órgãos da grande imprensa, acabando por atrair médicos de outras paragens para nossa cidade, mesmo a contragosto das entidades médicas locais. Saúde pública não cabe discussão e sim, solução.Se não temos profissionais dispostos a trabalhar nas pequenas localidades no Norte e Nordeste, que venham os estrangeiros, não importando a nacionalidade.
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