Hoje a base de sustentação do prefeito Rodrigo Agostinho, popularmente conhecida como “Arca de Noé” enfrenta seu primeiro dilúvio, com a discussão e votação que tenta revogar o artigo 14 da lei que autorizou Bauru a participar da Fundação Regional de Saúde e caso esta proposta venha a ser aprovada, o estatuto da entidade não terá mais que ser submetido a apreciação e consequente aprovação do legislativo.O projeto a ser votado hoje, tramita desde o ano passado por iniciativa do ex-vereador Marcelo Borges, líder da oposição e entretanto o maior defensor do projeto governista, que justificava a mudança ante a necessidade urgente da prefeitura poder vir a assumir a gestão do Hospital de Base. Entretanto, como a gestão do HB passou para a FAMESP, este argumento, hoje, não é mais convincente, conforme decisão da Comissão de Direitos Humanos de nossa Camara Municipal e esta deve ser a justificativa para alguns vereadores votarem contra o projeto e este para ser aprovado necessita de 11 votos favoráveis. Fabiano Mariano, Roque Ferreira e Moisés Rossi já declararam votos contrários ao projeto , que caso aprovado, será como a emissão de um cheque em branco ao executivo, tanto na questão de estatuto como na nomeação de funcionários. O PV já fechou questão e votará contra o projeto, mesmo entendendo que a fundação é um instrumento muito importante, diz que precisa ser mais bem discutida, mesmo porque a urgência, não existe mais. A discussão durante a sessão de hoje, deverá ser bastante acalorada e os tucanos que devem votar a favor do projeto, lamentam que a cisão ocorra justamente dentro da Arca de Noé. De qualquer forma, a partir da votação deste projeto, poderemos ver e o prefeito também, como anda a coesão dentro da bancada situacionista. O que a comunidade espera é que os vereadores votem com bom senso, pensando no melhor para Bauru.