17 de jan. de 2015

Sua Excelência, Marcelinho Carioca:EXERCENDO O ÓCIO E COM EXCELENTE REMUNERAÇÃO!

O ídolo corintiano Marcelinho Carioca, acaba de marcar um belíssimo gol contra e como cachê por este feito, receberá um valor aproximado de R$ 150.000,00 ( cento e cinquenta mil reais). Com a renúncia de Márcio França, deputado federal do PSB, para assumir cargo de secretario na administração de Geraldo Alckmin, Marcelinho tomou posse como deputado federal, no último minuto da prorrogação e por um mês de exercício do mandato, receberá um valor aproximado de cento e cinquenta mil reais, incluídos auxílio-moradia, transporte, subsídios e o verba indenizatória no valor de R$ 78 mil, para contratar assessores e tudo isso, para um mês em que a Câmara não realizará uma única sessão, por estar de recesso. Marcelinho não é o único, outros 29 suplentes assumiram os mandatos, em plenas férias, substituindo aqueles que foram para ministérios, secretarias de estados ou se elegeram para cargos executivos.
Os defensores desta verdadeira “farra do boi” com o dinheiro público poderão dizer que a posse é legal e prevista em lei, entretanto, cabe a velha pergunta: é moral?
É moral, o cidadão que nas campanhas eleitorais afirma ser candidato para defender os interesses populares, na primeira oportunidade locupletar-se acintosamente dos cofres públicos e o pior, receber para não trabalhar, receber para curtir o ócio? Claro que nada tem de moral e ético esta postura de Marcelinho Carioca e outros suplentes, deixando claro e evidente, que dentre outras coisas, o período de mandato de nossos parlamentares tem que ser alterado, com urgência. Se o presidente da República, toma posse no dia 1º de Janeiro, por qual motivo deputados e senadores, somente assumem o cargo em 1º de fevereiro, deixando espaço para aberrações, como esta da posse de suplentes?
A nível estadual, a situação se repete, com o governador tomando posse em 1º de Janeiro e os deputados, em  15 de Março, deixando uma lacuna de quase noventa dias. Será tão difícil, adequar a legislação, fazendo coincidir a posse dos detentores de cargos executivos com as novas Casas Legislativas? Afinal, em um período de crise, com a posse destes trinta suplentes, para curtirem as férias do Congresso, cinco milhões de reais foram gastos. Quantas creches poderiam ser realizadas com este valor?
Pela reforma política, tributaria e administrativa, URGENTE!