Hoje é dia dedicado ao professor, em que de forma hipotética estes profissionais deveriam ser reverenciados pela comunidade em decorrência do trabalho que realizam, preparando nossas crianças e jovens para o futuro. Profissão que exige dedicação e principalmente devoção pela difícil arte de ensinar, aliás, que se torna a cada dia mais difícil ante a baixa remuneração de nossos mestres e a falta de estimulo dos órgãos competentes para que o mestre tenha condições de exercer com plenitude as suas funções. Já foi dito por Paulo Maluf, quando governador de São Paulo, de que a professora não precisava de bons salários e sim, condições para adquirir roupas e cosméticos, e desta forma arrumar casamento, em total falta de respeito para com nossas educadoras que superam desafios no dia-a-dia, com a finalidade de educar nossos jovens, buscando formar os homens de um amanhã que esperamos ser bem melhor que o hoje em que vivemos. Hoje, o professor vê sua profissão sendo aviltada, desvalorizada como se fosse de sua obrigação, ensinar por abnegação e nada mais. Neste Dia do Professor, esperamos que os governantes de todos os níveis, reflitam sobre a qualidade do ensino oferecido, sobretudo nas redes públicas e se conscientizem da necessidade de sua melhoria, como formula básica de se construir um país digno, livre e com o povo educado em sua plenitude. De nada adianta construirmos prédios suntuosos para nossas escolas, se não pensarmos na qualidade de vida para aqueles que ali, irão trabalhar. A música canta a saudade que sentimos da professorinha que nos ensinou o bêaba e será que nossa antiga mestra que tanto se esforçou para nos ensinar, está tendo uma velhice digna com a aposentadoria que recebe? Vamos parar um minuto neste dia e refletir para vermos como agir para melhorar a situação do professor em nosso estado e nosso país. E enquanto nada acontece, não custa relembrar os tempos antigos e oferecer com carinho, uma maça virtual aos educadores em seu dia.