25 de jan. de 2014

SAÚDE DE BAURU: MENOS CONVERSA E MAIS AÇÃO!

O governo estadual está municipalizando os hospitais de sua propriedade e a assessoria de imprensa da Secretária Estadual de Saúde, através de nota oficial que firmou compromisso com a Prefeitura bauruense para que esta assuma a gestão do Hospital de Base, da Maternidade Santa Isabel e do Manoel de Abreu, ficando de fora apenas o Hospital Estadual, por tratar de procedimentos de alta complexidade, entretanto, o prefeito Rodrigo Agostinho e os vereadores da Comissão de Saúde da Camara Municipal que estiveram reunidos ontem em São Paulo, discutindo o assunto, são reticentes e garantem que somente após um diagnostico mais aprofundado que será realizado por uma comissão técnica integrada por membros das secretarias estadual e municipal é que se terá uma decisão sobre o assunto.Para Rodrigo é necessário aguardar uma reunião agendada para o final deste mês, onde o assunto será discutido com maior profundidade. Uma das tarefas da comissão técnica, além de levantar todos os serviços oferecidos, checar tanto a demanda atendida como a reprimida, a estrutura que será necessária para melhorar o atendimento, será a de definir o valor que será necessário para a recuperação física do Hospital de Base. Não custa lembrar que quando o secretário da saúde estadual, David Uip esteve em Bauru, em outubro passado e tomar conhecimento de que seriam necessários 60 milhões de reais para a reforma do HB, ponderou que talvez fosse mais vantajoso construir um novo hospital. Alegando que não quer simplesmente a troca de gestão e sim, que esta venha acompanhada de um completo RX da saúde da rede hospitalar bauruense, o prefeito Rodrigo Agostinho mostra-se cauteloso, demonstrando preocupação com os funcionários que trabalham nos hospitais atualmente geridos pela FAMESP e com as dividas trabalhistas. Muito embora o Estado queira a transferência imediata, tanto o prefeito como os vereadores Raul Gonçalves, Paulo Eduardo e Telma Gobbi que o acompanharam na reunião de ontem, são reticentes, declarando que a idéia é que o HB centralize cirurgias  que demandem internações rápidas e que somente para cirurgia de vesícula, hoje existem 600 pessoas na fila de espera. A verdade é uma só, a saúde bauruense precisa de menos discussões e mais pratica. O ordeiro povo de Bauru, merece maior atenção e respeito.