12 de abr. de 2013

TEM CAFÉ NO BULE?

Muitos no mundo inteiro entendem que o governo de Pyongyang da Coréia do Norte é composto por um bando de aloprados, chefiados por um terceiro imbecil e tutelado por generais trapalhões. Fica muito difícil creditar que um Estado pintado nestas cores funestas tenha sobrevivido a tantas dificuldades nas ultimas décadas.Com o final do campo socialista na Europa Oriental que eram seus parceiros econômicos, a Coréia do Norte entrou em colapso, com o caos sendo agravado por catástrofes naturais que empurraram o pais para uma situação de fome. Os coreanos poderiam ter adotado a realização de reformas semelhantes as chinesas, mas o risco de ser engolido pela Coréia do Sul, afastou esta hipótese e o forte nacionalismo dos coreanos, aliado com uma economia socialista e métodos monárquicos, impulsionaram a estratégia de preservação do sistema, alem de reatarem relações com a China. Desta forma, os Coreanos do Norte resolveram peitar o cerco promovido pelos EUA, cuja exigência é a rendição pura e simples dos coreanos do norte. A conseqüência desta decisão foi a de reforçar a defesa militar, tanto na área material quanto na cultural.Jamais descuidaram e sempre esriveram preparados para novos conflitos depois do armistício de julho de 1953 que suspendeu a chamada Guerra da Coréia, sempre considerando que a disputa entre norte e sul, teria a presença de tropas americanas ao lado dos coreanos do sul. A grande e triste realidade para aqueles que sonham com a paz mundial é que Pyongyang demonstra que não está brincando ou blefando, para a defesa da independência de sua pátria. Armou a nação e o povo, e está pronto para a guerra, querendo reprisar a derrota imposta aos americanos em 53.

Pode-se não gostar da política e do estilo, mas a Coreia do Norte está longe de ser uma pantomima do absurdo. Eles sabem o que fazem. Seu regime sobrevive porque aprendeu que a única linguagem entendida por Washington é a força. Quem não entendeu isso, dançou na história. O excesso de confiança dos americanos pode ser fatal.

A COHAB TEM QUE FECHAR URGENTE!

Demonstrando preocupação com o futuro de Bauru, os vereadores resolveram  formatar  por conta  própria  um projeto para parcelar a divida COHAB que será apresentado como sugestão ao prefeito. A iniciativa demonstra claramente a insatisfação dos parlamentares e da própria comunidade  ante as declarações de Rodrigo Agostinho  que a prefeitura não pode assumir o  parcelamento da divida jun to ao Conselho Curador do FGTS, por não existirem sobras no caixa da Prefeitura e além disso, a queda de arrecadação é continua e preocupante. Importante deixar registrado  que o  próprio prefeito, no mandato  anterior, sempre afirmou que somente não resolvia a questão da divida da falida autarquia por não ter apoio para isso, dentro da Camara Municipal e hoje, quando a Camara se mostra interessada em ajudar a solucionar a questão, eis que o prefeito, em uma atitude considerada intempestiva  resolve que a prefeitura não vai renegociar a divida e que esta deve ser paga somente com a arrecadação da COHAB. É público e notório que a autarquia embora falida, mantém uma estrutura funcional de uma empresa prospera e que atua  normalmente em seu segmento. A comunidade e os próprios vereadores aguardam com ansiedade, decisão firme e convicta do prefeito sobre o que fazer. Analistas da cidade entendem que paralelamente a negociação da divida, algumas outras providencias devam ser adotadas. Muito embora, Bauru seja a sócia majoritária da empresa, existem outras prefeituras e pessoas físicas que possuem ações e deveria ser convocada uma  Assembléia Geral dos Acionistas para que em conjunto estes decidissem o melhor caminho a ser seguido. Também deveria ser iniciada uma ampla discussão envolvendo o legislativo, executivo e a sociedade civil organizada com a finalidade de se definir o que fazer com a empresa. Continuar funcionando, com estrutura inflada , gastando aquilo que não tem, não parece ser o caminho adequado. Liquidar a COHAB, vender seu ativo ou terceirizar as cobranças talvez fosse algo que diminuíssem os gastos e consequentemente ampliassem a capacidade de se pagar a divida. Uma única coisa é consenso, o prefeito precisa repensar sua decisão e agir, para resolver de uma vez esta questão. De nada adianta para o futuro de Bauru, Rodrigo continuar de forma perene os 82%  que lhe garantiram o segundo mandato e sim, ter consciência de  que a mesma mão que afaga, repreende e continuando a insistir em um governo de meia boca, com certeza os 82% evaporarão de forma sensível.