A ex-senadora e presidenciável Marina Silva acabou tendo o registro de seu partido, o Rede, negado ontem pelo TSE, onde somente conseguiu o voto favorável do ministro Gilmar Mendes, com os outros seis ministros da corte votando contra. Não cabe mais discutir os erros cometidos pelos fundadores do REDE no processo d e criação do partido e sim, aguardar para ver qual o caminho que Marina irá seguir, depois da ressaca desta derrota. Talvez esteja lembrando, neste momento, da música de Caetano Veloso “ caminhando contra o vento, sem lenço e nem documento”, muito embora inúmeros partidos tenham se oferecido para abrigar Marina e seus seguidores, visando as eleições presidenciais do próximo ano. Pesa para esta decisão, o fato de querer manter sua imagem de coerente e de querer um partido fortemente ideológico, artigo que não se encontra com facilidade na prateleira das chamadas legendas de aluguel e muito menos, nas chamadas tradicionais. Dentre os partidos mais tradicionais da vida política nacional, ao menos dois, PPS e PDT já ofereceram abrigo para Marina e de forma, consequente para seu projeto eleitoral de 2018, sendo que o PPS já foi descartado por sua bancada ter votado a favor do Código Florestal, postura esta criticada e contestada por Marina e seus seguidores. Hoje, a ex-seringueira acreana, parceira da defesa do meio ambiente de Chico Mendes encontra-se entre a cruz e a caldeirinha e deve definir seu futuro político. Se aceita o convite de qualquer uma das legendas corre o risco de ser rotulada de carreirista e se não aceita, corre o risco de cair no esquecimento popular, até 2014.Também deve pesar em sua decisão, a posição desconfortável em que ficaram os parlamentares que apoiaram a tentativa de criação do REDE que se permanecerem em suas legendas atuais, poderão sofrer represálias de suas direções, acabando por ficar sem legenda nas próximas eleições. Para o final do dia de hoje, Marina deve anunciar seu futuro e sua cabeça, neste momento, com certeza deve estar fervendo, indefinida sobre o caminho a seguir. Lamentável, sob todos os aspectos esta situação e não adianta procurar culpados para a negativa de registro do REDE, basta seus idealizadores olharem-se no espelho, afinal, agiram de forma amadora neste processo.
7 de out. de 2013
A VOLTA DOS VEREADORES
E os vereadores Fabiano Mariano, Faria Neto e Fernando Mantovani obtiveram êxito no TSE, conseguindo liminar na ação cautelar que adentraram naquela corte, solicitando que permanecessem nos cargos até julgamento final da ação que determinou a cassação de seus mandatos pelo TRE paulista. Desta forma, aguarda-se para as próximas horas o retorno dos três vereadores para a Camara Municipal, com a consequente saída dos suplentes Artemio Caetano, José Roberto Segalla e Milton Sardin e mais uma vez, modificações terão que ser realizadas no legislativo bauruense, para seu funcionamento, já que o retorno significa o restabelecimento da situação anterior, inclusive com o retornas às comissões permanentes de que participavam e desta forma, Faria Neto deverá reassumir a presidência da Comissão de Justiça e Legislação, atualmente presidida por Renato Purini. Agora, existem dois caminhos a serem percorridos. O Ministério Público Eleitoral deverá se posicionar contra a concessão da medida liminar e o plenário do TSE deverá se posicionar por sua continuidade ou não. Se a liminar for mantida, os vereadores permanecem no exercício do mandato até decisão final da própria corte no recurso interposto pelos vereadores, caso contrário, novamente serão afastados, até a decisão. Este entra e sai dos vereadores, o suspense sobre a continuidade ou não dos cassados, indiscutivelmente interfere no funcionamento do legislativo. A Justiça Eleitoral costuma ser ágil em suas decisões e analistas consultados pela Jovem Auri Verde entendem que em curto prazo de tempo o TSE julgará definitivamente este processo, colocando um final a esta novela digna de Dias Gomes. Não somente a Camara Municipal, como toda a comunidade bauruense aguardam com ansiedade os capítulos finais, para ver quem serão os vereadores desta legislatura.
MARINA E O PSB! TÔ FORA!
Membra da Assembléia de Deus, a mesma de Marcos Feliciano, Marina Silva desembarcou de forma transitória no PSB, tentando viabilizar sua candidatura a Presidência da República no próximo ano. Lamentável sob todos os aspectos, o glorioso Partido Socialista Brasileiro que um dia teve João Mangabeira, Rubens Paiva e Edison Bastos Gasparini como filiados e combatentes históricos da Justiça Social, do internacionalismo e dos Diretos Humanos, tenha agora uma retrógada moralmente como pretensa candidata. Nada tenho contra evangélicos, tanto que apoiei Anthony Garothinho para a Presidência da República, entretanto, não posso engolir uma pessoa que se mostrou incapaz para montar seu próprio partido e agora, endeusada pelos dirigentes pretensamente socialistas. Quem é na realidade, Marina Silva? Uma verdadeira onça, revestida de pele de cordeiro e que semeou a desunião e a discórdia dentro do PT e do PV, partidos onde esteve. Sempre demonstrou ser militante de si mesma e não do partido, buscando de forma incessante seu próprio espaço, em detrimento dos interesses partidários. E agora, busca usar o PSB como barriga de aluguel para alcançar seus objetivos, já avisando de antemão que não permanecerá, pois irá buscar viabilizar a sua REDE de arrebanhar incautos. Particularmente, tomo a liberdade de comunicar aos amigos que prezo e que, ainda estão no PSB que estou caindo fora definitivamente do partido pretensamente socialista. Não vou ser conivente com uma candidatura de direita e altamente preconceituosa como esta de Marina Silva. Já não basta o partido ser comandado em minha terra, por um elemento retrogrado e direitista, nitidamente contra a saúde pública e os interesses populares, integrante de uma igreja, onde seus líderes possuíam carteirinha de colaboradores do DOI-CODI e outros órgãos repressivos?
Bastou!
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