E continuam a surgir notícias desfavoráveis aos tucanos, na questão da ALSTON que teria pago mais de 23 milhões de dólares de propinas para conseguir um contrato de 181 milhões de dólares, em valores atualizados, segundo o Ministério Público que acrescenta informando que os pagamentos foram realizados entre 1998 e 2003, quando o estado foi governado por Mario Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. Agora, um executivo ligado a cúpula da ALSTON afirmou que a multinacional pagou propina de 1 milhão de dólares para o ex-chefe da Casa Civil de Covas e atual Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho. O nome do conselheiro foi citado em depoimento prestado as autoridades suíças, segundo documento de cooperação internacional enviado ao Ministério Público em maio de 2010 e que se tornou parte integrante do processo contra a ALSTON no Brasil. Aliás, a justiça Suiça bloqueou a conta que Robson Marinho , pelas suspeitas de que o dinheiro nela depositado, na ordem de um milhão e cem mil dólares, seja fruto de corrupção.Aliás, a conta foi aberta em 13 de maio de 1998, menos de um mês depois da assinatura do contrato entre a Eletropaulo e da ETPE com a ALSTON e segundo o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, a assinatura no cartão de abertura de conta realmente é a do conselheiro Robson Marinho que por ter foro privilegiado está sendo investigado pelo Superior Tribunal de Justiça, o STJ. Muito embora, o governador Geraldo Alckmin teime em não admitir culpabilidade de seus auxiliares e mesmo correligionários, conforme avançam as investigações na Justiça Suiça, o barraco vai caindo e trazendo a tona novos fatos comprometedores contra integrantes e ex-integrantes do governo tucano em São Paulo. Espera-se no lado brasileiro, rapidez nas investigações com a finalidade de se evitar que os crimes sejam declarados prescritos e os culpados, acabem imunes, como está ocorrendo no caso do mensalão mineiro. Justiça tem que ser para todos!
11 de mar. de 2014
O NEO-PMDB e o PODER.
E os peemedebistas não estão se entendendo em Brasília, com diversas correntes cada qual defendendo posições diversas entre si. Depois do líder do partido na Camara Federal, Deputado Eduardo Cunha do Rio de Janeiro, defender o rompimento da aliança com o governo, o vice-presidente Michel Temer veio a publico para dizer que o PMDB quer manter o casamento com Dilma e não vê chances de divórcio. Não é nem A nem B ou C, nem sou eu quem vai dizer seo partido vai para um lado ou outro. É a convenção nacional que decide o que deve ser feito e hoje, dois terços dos convencionais pensam em manter o casamento e, portanto, a maioria é pela manutenção da aliança, como eu. No final da tarde, Temer reuniu-se com um selecionado grupo do PMDB no Palácio do Jaburu, tendo ficado decidido que o PMDB não acirraria mais as discussões com Dilma e muito menos endossaria as declarações de Eduardo Cunha. A portas fechadas, sem acesso para a imprensa, os peemedebistas avaliaram que o bate-boca público com o PT só prejudicava o próprio PMDB que estaria aparecendo para a opinião pública como fisiológico e Michel Temer que saiu da reunião para um encontro com Dilma afirmou que estaria levando para a presidenta uma mensagem de concórdia, afirmando que pretende repetir a dobradinha com Dilma na reeleição, ocupando novamente o cargo de vice. Queiram ou não seus dirigentes, o PMDB tem passado efetivamente para a população a imagem de fisiologismo e pragmatismo, mostrando hoje, uma postura totalmente diferente daquela que tinha quando era presidido por Ulisses Guimarães, época em que o partido era considerado como alternativa ao poder e servia como fiel da balança, não se vendo esta tentativa publica de barganhar cargos com votos, ou mesmo outras benesses pessoais. Fatos como este, comprovam que a reforma política é algo para ser realizado urgente.
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