Como não sou petista,
muito embora tenha votado em Dilma, sinto-me a vontade para externar minhas
opiniões, que algumas vezes são interpretadas de forma equivocada por que não
está acostumado ao dialogo e tenta ganhar tudo no grito. Sou a favor de manifestações
que levem para a rua, o clamor popular e radicalmente contra a manipulação do
povo. Não vou me ater a nível nacional em um primeiro momento e sim, as convocações
para a manifestação de Bauru no último domingo. Um dos grupos que a convocou,
utiliza em sua página do facebook o símbolo do integralismo, primo tupiniquim
do nazismo e além disso, coloca um vídeo de um político tucano que indicou e
depois acobertou dirigentes da AHB, que desviaram recursos da saúde publica. Em
minha modesta opinião, convocação deste tipo, tira a credibilidade de qualquer
ato. Não venham me dizer, que o montante desviado da saúde de Bauru é pequeno, perto
das denúncias de corrupção nos governos estadual e federal, afinal, corrupção não
tem escala de valores.
Um movimento que apoiaria,
com certeza, seria pelo aumento das penas para crimes contra o erário público.
O cidadão que rouba milhões, não pode ser tratado da mesma forma que um ladrão
de galinhas e sua pena têm que ser infinitamente maior.
Uma reforma se faz urgente
em nossa legislação com o objetivo de aumentar a dosagem de penas dos
comprovadamente corruptos, podendo neste caso ressuscitar leis que vigoraram
durante o regime militar que previam prisão perpetua e pena de morte para
aqueles que se opunham a ditadura.
Muito se discute sobre a
implantação da pena de morte e entendo que para os casos de desvio de dinheiro
público, o ladrão deveria ser penalizado com a morte, mesmo porque seus
desfalques colaboraram para a precariedade do nosso sistema público de saúde,
levando muita gente a morte.
Este seria o momento de se
apresentar uma emenda popular, com milhões de assinaturas, incluindo esta
penalidade em nosso país. Seria muito mais salutar do que pedir a volta dos
milicos ao poder ou o afastamento de Dilma da presidência. No primeiro caso, a
roubalheira iria continuar e com a virtual censura da imprensa, o povo não
ficaria sabendo da corrupção, como não ficou sabendo no período entre 64/85. No
segundo caso, juristas respeitados afirmam textualmente que não existe
fundamentação legal para esta medida.
Precisamos sim,
reconstruir o pais, sem voltar a sombrios tempos do passado, onde a liberdade
de expressão não existia e o povo era tratado na porrada.
Hoje, a corrupção está desenfreada e atinge todos os poderes constituídos.
Enquanto a PETROBRAS está sendo investigada, o caso do Metrô de Sao Paulo, continua impune, da mesma forma que o Mensalão mineiro.
Pena de Morte para
corruptos e corruptores é a solução!