O tempo vai comprovando que de nada adiantou desaparecerem com grande parte dos documentos relacionados a barbárie cometida em nome de uma pretensa liberdade , durante os anos em que os militares governaram o Brasil em decorrência do Golpe Militar de 1° de Abril de 64. Até os dias atuais, incautos e desconhecedores da verdade histórica, insistem em tecer elogios aos militares e suas descabidas ações do período, como se estes tivessem sido os salvadores da pátria. A mentira impera até que a verdade surja e prevaleça, e felizmente de forma lenta, porém continua, a verdade começa a surgir tirando definitivamente a mascara dos usurpadores do poder e de seus agentes, dentro das masmorras ditatoriais. A Comissão Nacional da Verdade em conjunto com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, decidiram pela exumação dos restos mortais de Jango Goulart, deposto pelos militares golpistas. Existem denuncias por parte de ex-agentes policiais da ditadura argentina de que Jango teria sido envenenado, com os representantes dos ditadores tendo substituído um dos remédios que tomava regularmente, por uma cápsula de veneno. Desta forma, seria falsa a causa mortes divulgada, de que Jango teria sofrido um infarto fulminante. Outro caso que necessitaria ser investigado é o do misterioso acidente que provocou a morte do ex-presidente Juscelino, caso intrincado e nebuloso até os dias atuais. Muita coisa começa a surgir, e se os militares sumiram com os arquivos comprometedores, temos o sofrido depoimento daqueles que conseguiram sobreviver e que vão colaborando de forma decisiva para que a história deste período seja reescrita com as necessárias correções, desmistificando de vez por todas as mentiras divulgadas até os dias atuais. Surge a verdade e com certeza, ela prevalecerá.