30 de dez. de 2013

ESPORTE OU BARBARIE?

A cena exibida na TV, do lutador brasileiro Anderson Silva quebrando a perna durante a luta da madrugada do último sábado e repetida diversas vezes  durante a programação de ontem, chocou a opinião pública brasileira, sendo considerada demasiadamente forte por aqueles que são contrários a exibição das lutas do MMA pelas TVs, como o deputado José Mentor do PT/Sp.,autor de projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, que determina a proibição das lutas desta modalidade pela televisão aberta e também pela fechada, com a fundamentação de que a modalidade não é esporte, pois esporte é a superação do limite da pessoa humana, respeitada a integridade física e igualmente não é arte marcial, pois esta tem filosofia e MMA é pura agressão. Realmente, em um mundo onde a violência tem ganho espaço no dia-a-dia, o ocorrido com Anderson Silva merece reflexão. Aliás, não é somente na MMA que temos vistos cenas violentas e no próprio futebol, considerado o esporte das multidões, as cenas de violência, especialmente nas arquibancadas, tem se tornado rotina. O esporte historicamente,  sempre foi considerado a principal opção de lazer do brasileiro que hoje tem se afastado dos Estádios e ginásios, em decorrência da exagerada violência. No caso especifico do MMA, que nos perdoem aqueles que gostam, mas as cenas de violência levam-nos a concluir que efetivamente não se trata de esporte, com cenas de selvageria e de extrema agressividade, servindo como propaganda negativa e principalmente para a pratica da violência no dia-a-dia. O que aprende, assimila a criança e o jovem assistindo a estas verdadeiras batalhas na TV?  Violência para praticar em casa ou  nas ruas. Qual a lição educativa, de incentivo a pratica esportiva que proporcionam este tipo de lutas? Ora, em uma época que a violência anda a solta, dentro da comunidade, espetáculos dantescos como estes, efetivamente não deveriam ser exibidos pela TV. Devemos sim, ser solidários com o lutador Anderson Silva, mas tendo claro que não ocorreu um acidente, afinal, aquele pontapé faz parte da regra e desta forma, um lance normal, desta vez com conseqüências mais doloridas que o habitual.

REFORMA DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA!

Praticamente cinco anos depois de ter sido comprada pela Prefeitura Municipal de Bauru, a histórica Estação Ferroviária de Bauru continua abandonada, degradando com a ação do tempo e servindo para refugio de marginais na área central da cidade. Inicialmente adquirida em parceria com a Camara Municipal, que pretendia mudar-se para o local,  a administração de Rodrigo Agostinho nestes cinco anos, nada conseguiu realizar no prédio.Agora, no final de 2013, o prefeito anuncia que o valor a ser arrecadado com a venda da folha de pagamento da municipalidade, cujo edital será lançado no próximo mês de março, será revertido para a reforma do prédio, mesmo porque no orçamento do próximo ano, não consta a destinação de nenhum centavo com esta finalidade. No primeiro ano de seu governo, estabeleceu-se um verdadeiro leilão entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, interessados na folha de pagamento da municipalidade, com a CAIXA ofertando 19 milhões de reais e vencido o certame licitatório. Entretanto, nem a própria administração acredita na manutenção ou crescimento deste valor, na próxima licitação, em decorrência da implantação do direito a portabilidade ao cliente e desta forma, mesmo que outro Banco vença a licitação, o servidor público poderá manter sua conta na CAIXA, se assim, entender melhor e desta forma, o valor a ser oferecido pelos bancos poderá ser menor. A reforma do prédio está orçada em seis milhões de reais, ainda não atualizados e inclui a modernização das instalações hidráulica,elétrica, climática,  além, é claro de adequações físicas para tornar o local adequado para utilização de serviços públicos.No projeto original de reforma, as secretarias de Educação e Saúde foram as escolhidas para serem transferidas para a Estação e o espaço do pátio e das antigas plataformas, seriam transferidas para a Cultura, alias, este espaço é visto por profissionais da arquitetura, como adequado para receber o maior palco de shows e multieventos da cidade. Uma coisa é certa, a reforma e consequente ocupação da Estação Ferroviária é altamente necessária, tanto para diminuir os gastos da prefeitura com aluguéis como para revitalização da área central da cidade.