Dentro da polemica causada polemica pela possibilidade de vinda de médicos estrangeiros para trabalharem nas regiões onde inexistem profissionais desta área, surge uma novidade, com a edição de medida provisória publicada no dia de ontem, que dentre outras coisas estabelece que o estudante de medicina somente receberá o diploma de conclusão do curso, após trabalhar dois anos no SUS, sendo que esta nova regra valerá para aqueles que ingressarem na faculdade a partir de 2015. Desta forma, pela medida provisória e as mudanças nela estabelecidas, os cursos de medicina passarão a ter dois ciclos de formação, sendo que ao final do primeiro, os atuais seis anos, o estudante receberá um certificado, podendo requerer seu registro provisório registro este que o habilitará apenas a trabalhar na rede básica do SUS, vinculado a instituição de ensino onde estudou. Nestes dois anos, o estudante não pagaria mensalidade escolar e receberia uma bolsa com valores variáveis entre três e oito mil reais., instituindo na pratica, um estagio remunerado para os profissionais e com esta medida, o governo muda o foco da discussão sobre a falta de médicos em regiões localizadas na chamada linha da pobreza. A medida provisória para ser transformada em lei, depende de aprovação do congresso nacional e se espera a abertura de discussões com as entidades representativas dos médicos e principalmente, com os usuários do Sistema Único de Saúde e destas discussões, audiências públicas, espera-se o aprimoramento do texto e principalmente, que a médio prazo todas as cidades brasileiras possuam ao menos, um médico para atender sua população. O que se espera é que novas falsas polemicas não sejam criadas e esta grave situação seja solucionadas, afinal, a saúde é um direito de todos brasileiros, não importando onde residam.