31 de jan. de 2014

MUDANÇAS NO MINISTÈRIO

E começaram as mudanças na equipe ministerial  de Dilma, com o anúncio ontem de quatro alterações em sua equipe de governo, todas já previstas pela imprensa. Nesta primeira etapa, foram colocados nomes que possibilitem uma afinidade maior entre o governo e a equipe que comandará a campanha pela reeleição e o exemplo maior disso, foi a substituição na Secretaria de Comunicação Social onde a jornalista  Helena Chagas cederá seu lugar para o atual porta-voz da presidência, Thomaz Trauman, que mantém relacionamento mais estreito com Franklin Martins, que deve comandar a área de comunicação da reeleição, além de se aproximar mais do modelo petista, afinal o PT considerava que Helena tinha uma postura pouco combativa para responder as criticas endereçadas ao governo e o recente episódio da passagem da comitiva presidencial por Lisboa, que deixou Dilma exposta a criticas e a representações da oposição contra o governo, por ter sido omitida a escala da agenda oficial, acabou se transformando na gota d’água para sua saída. A ida de Aloisio Mercadante para a Casa Civil  tem também a intenção de se estabelecer uma ponte entre o governo e a equipe de campanha, para que os marqueteiros saibam o que o governo fez e o que poderá ser mostrado na campanha de reeleição.Os nomes de Arthur Chioro, para a Saúde e de José Henrique Pain para a Educação estão mantidos, mesmo com a imprensa mostrando que ambos estão com pendências judiciais. Na seqüência da reforma ministerial, Dilma terá que buscar aplacar o voraz apetite por cargos do PMDB, além de buscar nomes para contemplar o PTB,o PROS e o PSD, em busca não somente de governabilidade, como também de apoio para sua candidatura a reeleição. Para esta nova fase de mudanças do ministério, aguarda-se como diz o folclore popular, uma verdadeira briga de foice no escuro.