4 de jan. de 2014

SERÁ QUE TEM FANTASMA NA CÂMARA FEDERAL?

O Presidente da Camara Federal, Henrique Eduardo Alves do PMDB, não cumpriu a promessa de economizar 24 milhões de reais, no ano passado, com a instalação do ponto biométrico e inicia 2014, sem previsão de ver a meta anunciada cumprida. Preocupado com a repercussão negativa  junto a opinião pública, pelo aumento determinado da verba de gabinete dos deputados e a criação de novas  estruturas na casa, Eduardo Alves anunciou o controle biométrico de presença dos funcionários e comissionados da casa, como sendo medida moralizadora e que implicaria em economia de monta para os cofres da casa. Eduardo aumentou os benefícios do “cotão” que cobre as despesas de locomoção, telefonia, dentre outros, em  12,7%¨o que gerou um aumento de despesas no ano de 2013 na ordem de R$ 22.600.000,00  e a criação de novos órgãos e funções comissionadas, aumentaram as despesas da casa em mais R$ 7.000.000,00 de reais em 2013. Com relação ao controle biométrico de ponto, a assessoria de imprensa da Camara informou que ainda não foi implantado por questões meramente técnicas, e o novo sistema tem exigido a realização de adaptações às demandas de horário e de trabalho dos diversos setores da casa e deverá ser implantado no transcorrer deste semestre. O esquisito nesta história da implantação do ponto biométrico é o anuncio de que uma vez funcionando, gerará uma economia de R$ 24.000.000,00 anuais para a Camara Federal, em um reconhecimento tácito de que funcionários não cumprem a jornada de trabalho e com toda a certeza, muitos nem comparecem ao local de trabalho, caracterizando a existência dos chamados fantasmas naquela Casa, pretensamente de leis. Outra coisa que salta os olhos é o valor gasto para custear despesas dos deputados, que ultrapassa os duzentos milhões de reais ao ano. Ante estes fatos, e com números assustadores, efetivamente a classe política tem que trabalhar muito para tentar restaurar sua credibilidade perante a opinião pública.