23 de jan. de 2013

DIMINUIÇÃO DA CONTA DE ENERGIA

Hoje a presidenta Dilma Roussef vai utilizar cadeia nacional de rádio e TV para reiterar a decisão de seu governo em reduzir a conta de luz dos brasileiros. Os percentuais indicam uma redução em 16,2% nas contas residenciais e 28% para as comerciais e fazem parte da ofensiva do governo federal de se evitar o aumento da inflação e de manter aquecida a economia nacional como fórmula de tentar se evitar que a crise que assola inúmeros países no mundo chegue ao Brasil. A iniciativa é louvável e válida em todos os seus aspectos, restando saber se as empresas concessionárias de energia cumprirão as determinações da presidenta ou se buscarão subterfúgios para protelar ao máximo a medida. Caso não cumpram, estaremos ante um evidente caso de desobediência e o governo poderá adotar duas medidas extremas para fazer valer sua determinação. Ou cassa as concessões das empresas que não concederem o desconto ou processa dos diretores destas possíveis não cumpridoras de suas determinações. Duas atitudes extremas, traumáticas, porém necessárias para que sejam cumpridas as decisões da Presidência da República. A grande preocupação hoje existente é se a redução das tarifas de energia não implicarão na redução da capacidade de investimento para o aumento de oferta na energia, considerando que muito embora seja descartado a possibilidade de racionamento, diversos apagões em diversos pontos do país tem colocado a população em estado de alerta. Acredita-se que a equipe governamental que cuida desta área esteja certa e a possibilidade de economia drástica efetivamente esteja descartada para que a medida a ser anunciada hoje tenha êxito. Espera-se também que a diminuição do valor da conta de luz, influencie outros setores da economia com a baixa equivalente em produtos industrializados, haja visto, que colocada efetivamente em pratica o custo da produção baixará e nada mais justo que sejam repassados para nós, consumidores.