10 de jan. de 2014

BARGANHA, EM NOME DO POVO!

No papel, a função do legislador é a de elaborar leis e fiscalizar o executivo, entretanto, em nosso país podemos dizer que a cada dia que passa,tal disposição vai caindo no vazio e se transformando em letras mortas, com os partidos políticos transformando os mandatos parlamentares em moedas de troca na grande barganha do poder, implantada em todos os quadrantes do território nacional. No momento, uma verdadeira queda de braço ocorre em Brasília, principalmente entre o PMDB e o bloco formado por PP e o recém-fundado PROS, com ambos os lados querendo maiores fatias do poder, dentro do governo da presidenta Dilma Rousseff e a disputa envolve até acusações de sabotagem na liberação de verbas relacionadas com as chamadas emendas parlamentares, com os peemedebistas afirmando que o PP, que detém o comando do Ministério das Cidades, está barrando a liberação das emendas de seus parlamentares. Consideradas as principais forças da coalizão governista na Câmara, arás apenas do PT, ambos os grupos assumem como objetivo obter o comando da pasta da Integração Nacional, responsável por uma das principais obras do governo que á transposição do Rio São Francisco. Entendem os dirigentes partidários que com o comando de pastas importantes, poderão aumentar suas bancadas nas eleições de outubro e desta forma, reivindicar maior participação dentro do governo, na próxima administração. Triste, mas é a pura realidade, no Brasil não se faz mais política com base em posição  ideológica e sim, em cima de benesses pessoais, na pratica da teoria de São Francisco que é dando que se recebe. Muito embora nos períodos eleitorais, os candidatos repitam com exaustão que querem ser eleitos para defenderem os interesses do povo e uma vez eleitos, relembram aquele personagem de programas humorísticos, transformando o povo em mero detalhe.