28 de fev. de 2013

TIJOLINHO VAGABUNDO


Em meados dos anos 60, Fogueirinha mudou para a Nova Esperança, bairro popular da Cohab, e logo começou arrumar confusão.

Em um jogo de futebol, o pau quebrou e sobraram tijoladas para todos os lados.

Deu processo e lá se vai o Fogueira para depor.

O promotor pergunta:

- Quer dizer que deram tijoladas lá no campo, sr. Roberto?

- Ihhhh... doutor! Deram sim, mas não machucou ninguém não!

- Como não machucou?

- Eram uns tijolos da Cohab... fraquinhos de dar dó.... batia no peito do cara... esfarelava tudo!

COHAB PRECISA SER INVESTIGADA

A audiência publica de prestação de contas da COHAB, realizada ontem na Camara Municipal serviu para constatar o estado real de insolvência da companhia, cuja divida milionária é uma autêntica bola de neve com crescimento mensal na ordem de dois milhões e seiscentos mil reais.  Atualmente, encontram-se vencidos R$ 292 milhões de reais, sendo que R$ 88 millhões equivalem a multas pela impontualidade de pagamento, juros e correção monetária. Gasparini Junior, presidente da COHAB desde 2005 chegou a afirmar que a compra de títulos para refinanciamento da divida, pode fazer com que as multas e juros fossem perdoados, entretanto, ao ser questionado, acabou por reconhecer que esta promessa nunca foi oficializada, não podendo desta forma ser levada em consideração,.pois para ser viabilizada, a COHAB teria que ser beneficiária de uma anistia fiscal, caso contrário, os credores por serem órgãos públicos, estariam praticando a renúncia fiscal, vedada por lei. Interessante se frisar que em pesquisa realizada pelo Jornal da Cidade, não foi encontrado nenhum caso semelhante, onde tal desconto foi realizado. A grande e triste realidade  é que ao assumir esta divida milionária, a municipalidade bauruense acabará por ficar engessada economicamente, esgotando sua capacidade de endividamento além de ser garantidora de outra parte que seria assumida pela companhia. Como que a COHAB, inadimplente reincidente poderia assumir mais da metade da dívida é a pergunta que fica no ar. Ora, analistas entendem que passou da hora de ser convocada uma Assembléia Geral dos acionistas da empresa, para discutir o encerramento de suas atividades e consequente liquidação. Nomear-se-ia um liquidante com numero mínimo de funcionários com a finalidade de receber as prestações dos mutuários, outorgar-se escritura dos imóveis quitados e outras questões administrativas, Na atual conjuntura, não se explica o porque da companhia ter um quadro de aproximadamente cem funcionários e cuja folha de pagamento, com o acréscimo dos encargos sociais, servem para afundar ainda mais suas combalidas finanças. Paralelamente a isso, a Camara Municipal deveria instalar em caráter de urgência uma Comissão Especial de Inquérito para se investigar e descobrir quem são os culpados por esta situação falimentar. Os culpados não podem ficar andando, sorridentes pelas ruas da cidade, talvez em companhia daqueles que faliram a Associação Hospitalar de Bauru. Com a palavra, os senhores vereadores.