20 de jan. de 2014

EMDURB NO OLHO DO FURACÃO!

Reportagem publicada ontem pelo Jornal da Cidade, sobre a atividade do chamado azulzinho no centro da cidade, está repercutindo na cidade e o presidente da EMDURB, Nico Mondelli mesmo tendo saído  de féria na última sexta feira, determinou providencias para que as denúncias sejam apurada e a atuação do agente de trânsito, revista. O reduzido número deste profissional, aliado a grande área que tem de fiscalizar dificultam a realização de um trabalho eficaz no controle da rotatividade de estacionamento, intenção principal da área azul e além disso, um verdadeiro clima de camaradagem entre o fiscal e usuário costumas do estacionamento na área central da cidade, acaba gerando omissão e negligencia por parte do azulzinho, sendo que a reportagem checou e confirmou que em alguns pontos, veículos param de forma sistemática  sem o cartão de estacionamento. Ampliando a investigação, a reportagem percebeu que comerciantes ambulantes ficam o dia inteiro no mesmo local, como se a vaga fosse sua, além de comerciantes que ficam o dia inteiro estacionados em frente de suas loja, em pagarem pelo uso e comprometendo a rotatividade do estacionamento. Depois de três dias de pesquisa, a reportagem procurou a dupla de fiscais para ouvir versões em que reconheceram abusos,buscando se justificar, alegando a grande extensão da área fiscalizada, poucos funcionários e troca de cartões por parte dos comerciantes formais e informais da cidade, dificultando a aplicação de multa, tendo ido necessária muita insistência da reportagem para que três veículos de comerciantes informais, fossem convidados  a deixarem as vagas, na tarde da última sexta-feira. Hoje, estarão reunidos  na EMDURB, diretores da empresa, convocado por seu presidente  Nico Mondelli, que considerou grave a constatações da reportagem, adiantando que alterações deverão ser realizada no setor, além da possibilidade de ser aberta sindicância para serem melhores apuradas as denúncias. Se faltam funcionários, concursos deve serem realizados para a contratação de mais fiscais, o mau profissional afastado e um melhor atendimento prestado a população, inclusive no quesito relacionado a educação. Espera-e que a EMDURB encontre soluções para o caso, de forma urgente e sua diretoria conta com gente acostumada com investigações, afinal, tem até antigos informantes do DOPS e do SNI em seus quadros.

COMISSÃO PROPÕE DUAS SESSÕES SEMANAIS NA CÂMARA DE BAURU.

Durante boa parte do regime militar que governou o Brasil, de forma ditatorial, entre 1964 e 1985, os vereadores de cidades com menos de 200.000 habitantes não tinham direito a subsídios e neste caso, encontrava-se nossa cidade. Até 1975, os edis de nossa cidade não possuíam direito a remuneração e apesar de faltarem candidatos para preencherem as chapas dos dois partidos existentes – MDB e ARENA -, os eleitos dedicavam-se ao trabalho legislativo, com a realização de duas sessões ordinárias por semana, às segundas e quintas feiras, sempre no período noturno. Tinham direito a sanduíche e refrigerantes, com os vereadores que não possuíam veículo próprio sendo conduzidos para suas residências em veiculo oficial da Camara, quando as sessões ultrapassavam o horário do ultimo ônibus circular. Hoje, com a cidade bem maior, somente uma sessão é realizada por semana, impedindo que aqueles que trabalham possam assistir aos trabalhos legislativos. Na proposta de novo regimento interno da Camara, está sendo proposta a realização de duas sessões semanais, no período da manhã, e tal sugestão já está sendo questionada por alguns vereadores, que entendem que a medida não é necessária, defendendo que a realização de uma única sessão é o suficiente. Outra coisa que precisa ser discutida com urgência é o horário das sessões que passaram para o período diurno ante o apagão anunciado durante o governo tucano de FHC, não mais retornando para seu horário tradicional. É claro que a população anda descontente com a classe política e esta precisa adotar posturas para se reaproximar do povo e com certeza, a realização de duas sessões semanais, no período noturno, seria uma alternativa viável para esta reconciliação. Com mais tempo, os vereadores poderiam começar a discutir a cidade e o que queremos para o amanhã, em nossa Bauru. A comunidade precisa voltar a participar das decisões do legislativo, de forma urgente. Ou, não?