29 de abr. de 2013

PADRE BETO MOSTRA CORAGEM. O FALSO SOCIALISTA PODERIA FAZER O MESMO!

Se estivéssemos há quatro séculos atrás, com toda a certeza uma grande fogueira estaria sendo preparada para recepcionar Padre Beto e suas opiniões divergentes com a Igreja Católica. Ao conceder entrevista externando opiniões favoráveis ao divórcio, a bissexualidade foi criticado informalmente pelo bispo diocesano D. Caetano Ferrari que exigiu que o mesmo se retratasse publicamente, atentando-se aos dogmas e orientações da Igreja. Alegando não ver a necessidade de pedir perdão, Beto anunciou seu afastamento do sacerdócio, a partir desta segunda feira. Neste afastamento perde a diocese de Bauru e consequentemente a Igreja como um todo, pois indubitavelmente Beto arregimentava em torno de si, um grande numero de fieis. E poderia Beto ter ido mais além, em suas divergências e afirmar ser contra a não prevenção da gravidez e a favor de um posicionamento crítico da igreja contra a pedofilia. Outros temas polêmicos em que a Igreja se manifesta contrariamente, como o aborto e a segunda união, poderiam ter sido abordados por Beto.
De qualquer modo, a atitude de Beto foi e é corajosa, não voltando atrás em suas declarações, não se retratando e deixando o sacerdócio, para retomar sua vida civil. Se não concorda com a totalidade dos dogmas da igreja, não faz sentido continuar no exercício do sacerdócio e desta forma corajosa, definiu por sua saída. O exemplo de Beto deveria ser seguido por integrantes de outros movimentos sociais, que teimam em permanecer nas entidades, mesmo não concordando com seus ideários, Em Bauru mesmo, temos o caso de um cidadão que se diz socialista e vota contra uma moção de repudio ao preconceituoso Marcos Feliciano. Desempenha suas atividades de forma contraria ao programa de seu partido, da forma mais natural do mundo, como se fosse o dono absoluto da verdade. Poderia se inspirar no Beto e ter uma atitude máscula, indo para outras paragens.

EM BUSCA DA IMPUNIDADE PLENA.

O principio de independência entre os poderes está ameaçada e gerando uma crise ente Legislativo e Judiciário, em decorrência de uma Proposta de Emenda Constitucional – PEC -, apresentada pelo deputado Nazareno Fonteles do PT do Piauí que prevê que as decisões do STF, sejam submetidas ao Congresso Nacional para serem ratificadas ou não. Fazendo juz ao ditado que diz que toda ação tem uma reação, de imediato o STF e o polemico ministro Gilmar Mendes concedeu liminar , determinando a suspensão na tramitação na PEC, que tramita rapidamente no legislativo , visando criar novas regras para a criação de novos partidos politicos, limitando o acesso das novas legendas ao tempo de Radio e TV, bem como o rateio do fundo partidário. Ante a celeuma criada e principalmente para evitar uma crise entre os dois poderes, o presidente da Camara Federal Henrique Eduardo Alves do PMDB/RN anunciou que vai apresentar ainda nesta semana, um projeto de resolução tornando obrigatória a votação nominal de todas as propostas de emenda constitucional, em todas as fases de sua tramitação naquela casa. Ainda hoje, Henrique e Renan Calheiros irão se reunir com o ministro Gilmar Mendes com a finalidade de argumentarem contra a paralisação do projeto dos partidos que está para ser votada no Senado. Já o deputado Nazareno Fonteles, acusa ministros da corte de serem pautados por questões midiáticas e de extrapolarem em suas funções, acabando por atropelar o legislativo em um verdadeiro e continuo Golpe de Estado. Analistas afirmam que a ação do deputado é um verdadeiro jogo de esperneio e que, na realidade is parlamentares deveriam se preocupar em exercer na plenitude os seus mandatos, elaborando projetos de efetivo interesse da comunidade e também, buscando regulamentar artigos importantes de nossa Constituição Federal , que no próximo 5 de outubro completa 25 anos e não está ainda, totalmente regulamentada. De qualquer forma, abre-se uma crise institucional entre os poderes e não é de duvidar que se a PEC de Fonteles for aprovada, logo alguns vereadores de todo o Brasil estarão apresentando projetos determinando que as sentenças judiciais sejam referendados pelos legislativos municipais. Seria na pratica, a institucionalização da impunidade.

Ou, não?