Manifestantes que pleiteam a
revogação imediata do aumento autorizado em maio para as tarifas de ônibus urbanos em nossa cidade, além do fim da diferença de preços nas passagens para
pagamento com cartão ou dinheiro, e o fim da taxa de integração, acabaram por
ocupar, de forma pacifica, o Palácio das Cerejeiras no dia de ontem ali permanecem até o momento, sem conseguirem avançar nas negociações com o
prefeito Rodrigo Agostinho que alega não poder atender as reivindicações do
grupo. Mesmo assim e querendo demonstrar estar aberto ao dialogo, determinou
que a água do prédio fosse religada e que a energia elétrica não fosse interrompida,
garantindo desta forma um minimo de dignidade aos os ocupantes.Em Assembléia
realizada ontem, com a presença do prefeito, que inclusive chegou portando um
megafone para melhor se fazer ouvir e que mês,o assim, foi vaiado e criticado
por suas posturas consideradas omissas. Afinal, nada decidia, afirmando ter que
consultar outras pessoas.O prefeito apresentou outra proposta, a realização de
uma audiência pública junto a Câmara Municipal com a finalidade de se discutir
a composição da tarifa e o transporte público de forma geral, chegando a marcar
a audiência para o próximo dia 17, quarta feira, com os manifestantes exigindo
que a mesma seja realizada depois das 18 horas, para viabilizar a presença de
um numero maior de interessados.A postura de Rodrigo não foi criticada
tão-somente pelos manifestantes e sim, por diversos outros setores da cidade,
inclusive por vereadores que entendem que o prefeito está simplesmente querendo
dividir a responsabilidade, jogando para a torcida e sem anunciar nenhuma
medida para solução dos problemas. Analistas comentam a dubiedade do
comportamento de nosso prefeito conhecido como centralizador e até autoritário,
na tomada de decisões sobre nossa cidade e que, em um momento de crise, passa a
querer dividir a responsabilidade. Vamos lá, prefeito, reuna-se e defina a
situação, sem expedientes protelatórios , afinal a bola é sua...