Os analfabetos políticos têm a péssima mania de ficar repetindo tal qual papagaio de pirata que “quem gosta de passado é museu” e caem em contradições, ao rasgarem elogios a sistemas de governos que envergonham qualquer cidadão que tenha o mínimo sentimento de patriotismo. O governo atual não é o reflexo do sonho daqueles que lutaram, com armas na mão ou não, pela redemocratização da pátria, mergulhada no obscurantismo no período de 64/84, entretanto, hoje podemos criticar os governantes, destituí-los caso pilhados em atos irregulares.
E no regime militar?
Criticar governantes era o caminho para o calabouço e para as câmaras de tortura.
Invariavelmente, o opositor era processado com fundamentação na Lei De Segurança Nacional pela pratica de “crime de opinião”.
Triste é a história de um país, onde seu cidadão não possa expressar livremente sua opinião. Em um regime democrático ouvimos a opinião de todo o mundo, certas ou erradas. A imprensa é livre e não precisa publicar receitas de bolos ou mesmo, poemas, em substituição as notícias que não agradaram os detentores do poder.
Dizer que durante os regimes fechados e antidemocráticos não existia corrupção é uma autentica piada de humor negro. Muitos “enricaram” a custa do poder e não foram denunciados publicamente, pois a censura não permitiu.
Coroa Brastel, Cadernetas de Poupança Delphin, Ponte Rio Niterói são pequenos exemplos dos atos ilícitos cometidos no período, que não queremos de volta a nossa Pátria.
Hoje, em qualquer repartição ou escritórios particulares encontramos a placa “ ENTRE SEM BATER”, criação do imortal Aparício Torelly, o Barão de Itararé, que não agüentava mais a polícia política entrando em sua sala e o agredindo. Estes caras qe defendem os milicos, querem a volta destes ásperos tempos.
Ao contrário destes saudosistas do autoritarismo, como não me considero ordinário, não tenho saudades de marcha.