24 de jun. de 2013

ETERNOS ANALFABETOS.

Os analfabetos políticos têm a péssima mania de ficar repetindo tal qual papagaio de pirata que “quem gosta de passado é museu” e caem em contradições, ao rasgarem elogios a sistemas de governos que envergonham qualquer cidadão que tenha o mínimo sentimento de patriotismo. O governo atual não é o reflexo do sonho daqueles que lutaram, com armas na mão ou não, pela redemocratização da pátria, mergulhada no obscurantismo no período de 64/84, entretanto, hoje podemos criticar os governantes, destituí-los caso pilhados em atos irregulares.

E no regime militar?

Criticar governantes era o caminho para o calabouço e para as câmaras de tortura.

Invariavelmente, o opositor era processado com fundamentação na Lei De Segurança Nacional pela pratica de “crime de opinião”.

Triste é a história de um país, onde seu cidadão não possa expressar livremente sua opinião. Em um regime democrático ouvimos a opinião de todo o mundo, certas ou erradas. A imprensa é livre e não precisa publicar receitas de bolos ou mesmo, poemas, em substituição as notícias que não agradaram os detentores do poder.

Dizer que durante os regimes fechados e antidemocráticos não existia corrupção é uma autentica piada de humor negro. Muitos “enricaram” a custa do poder e não foram denunciados publicamente, pois a censura não permitiu.

Coroa Brastel, Cadernetas de Poupança Delphin, Ponte Rio Niterói são pequenos exemplos dos atos ilícitos cometidos no período, que não queremos de volta a nossa Pátria.

Hoje, em qualquer repartição ou escritórios particulares encontramos a placa “ ENTRE SEM BATER”, criação do imortal Aparício Torelly, o Barão de Itararé, que não agüentava mais a polícia política entrando em sua sala e o agredindo. Estes caras qe defendem os milicos, querem a volta destes ásperos tempos.

Ao contrário destes saudosistas do autoritarismo, como não me considero ordinário, não tenho saudades de marcha.



A GREVE CONTINUA

Hoje, entramos no quarto dia da greve dos motoristas das empresas  de ônibus urbano, que mantém a paralisação mesmo com o TRT de Campinas tendo decretado a ilegalidade do movimento paredista na última sexta-feira e determinado a volta imediata ao trabalho, entretanto, até o momento o líder do movimento, Valter Dutra  não foi localizado pelo oficial de justiça responsável por sua citação, condição básica para que a decisão judicial seja cumprida.Logo mais às 14:00 horas está marcada mesa redonda no TRT de Campinas  entre os grevistas e as empresas operadoras do transporte coletivo, na tentativa de um acordo e claro, as reivindicações dos grevistas estarão colocadas na mesa. Para a municipalidade e para os usuários do transporte urbano, o momento é de expectativa pois se as empresas cederem aos pedidos, certamente acabarão reivindicando para a EMDURB novo reajuste nas passagens, justamente no momento em que o povo sai às ruas protestando justamente contra o alto custo deste serviço público. Aliás, o advogado dos grevistas anuncia a presença destes no ato publico marcado para o dia de hoje na Camara Municipal e que estarão reivindicando o fim do contrato das empresas operadoras e a municipalização do transporte urbano. Com o sindicato da categoria posicionando-se contra o movimento  e demonstrando na pratica que perdeu a liderança sobre seus associados quem sofre com a situação são os usuários e mais de cem mil bauruenses estão sendo prejudicados em seu direito constitucional de ir e vir, ficando sujeitos a cobranças exageradas por parte dos moto-taxistas que aproveitam-se do momento para elevarem ao seu bel prazer o preço das corridas, chegando a cobrar R$ 60,00 pelo trajeto de Tibiriçá a Bauru, não custando recordar que esta categoria é regulamentada em Bauru e seus serviços fiscalizados pela EMDURB. O movimento paredista afeta todos os setores da cidade e ontem as Feiras Livres, dentre outros setores do comercio apresentaram queda acentuada nas vendas. Espera-se que os condutores acatem aquilo que for decidido hoje na mesa redonda do TRT para que Bauru volte a normalidade e que os  grevistas tenham bom senso e disponibilizem motoristas para circular os 30% de coletivos conforme determina a lei.