E o ano de 2012 acabou, deixando para trás as coisas boas e ruins que aconteceram no transcorrer destes 365 dias. Depois de muitos preparativos e muitas discussões, acabamos por ter uma campanha eleitoral morna, com o atual prefeito, Rodrigo Agostinho disparando na frente, com excelente dianteira sobre os demais candidatos, aumentando a diferença e obtendo espetacular índice de 82% dos votos apurados na cidade, mesmo com a população sofrendo com a constante falta d’agua e acontecimentos lamentáveis ocorrendo em nosso PSM, levando a óbito diversos bauruenses em conseqüência de mau atendimento na saúde pública. Outra autarquia que proporcionou grandes dores de cabeça ao prefeito Rodrigo foi o DAE, comandado por Celso Lara, que parece não conseguir assumir o comando de fato do histórico e outrora eficiente DAE. A situação falimentar da AHB, quebrada financeiramente na gestão de José Saab e seus companheiros de diretoria, também mereceu destaque na imprensa e agora, a FAMESP se prepara para assumir o comando do HB. No balanço geral, o ano de 2012 se encerra positivamente para Bauru que sediou eventos importantes neste período, com destaque para os Jogos Abertos do Interior, na área esportiva e a visita, antes, durante e depois da campanha eleitoral, de politicos de renome no cenário nacional, hipotecando apoio aos seus candidatos no município. Quase no final do ano o IBGE divulgou levantamento apontando Bauru como a 78ª cidade em PIB, ou seja, estamos entre as cem mais ricas do pais. Aguardamos agora o desenvolver de 2013, o mundo não acabou como esperavam muitos e na esperança que possamos estar iniciando uma nova era de desenvolvimento, recolocando Bauru no lugar que merece.
1 de jan. de 2013
AS CHUVAS ESTÃO CHEGANDO
Com a temporada das chuvas prestes a se iniciar, começam antecipadamente as preocupações do prefeito Rodrigo Agostinho e da população, que mesmo sem consultar o astrólogo João Bidu sabem de antemão os problemas que as fortes chuvas ocasionam em nossa cidade com alagamentos nos pontos de sempre e formação de erosões intransponíveis nas ruas de terra de nossa periferia que há décadas aguardam o sonhado asfalto. A Alfredo Maia na Vila Falcão, a Nações Unidas sob o viaduto da antiga FEPASA são alguns dos locais que ocasionarão dissabores tanto para a administração como para a população. A Defesa Civil igualmente deve estar em estado de alerta, preparada para colaborar com a população, principalmente aquela que mora em áreas ribeirinhas, em caso de elevação do nível d’água que coloque em risco moradores, buscando formulas para aliviar o sofrimento advindos com o excesso de chuvas. A municipalidade bem que poderia realizar convênio com a UNESP para que esta pesquisasse formulas para se combater as enchentes tradicionais de nossa cidade. É de conhecimento público que o caso da Avenida Nações Unidas só tem solução se for elevado os trilhos da FEPASA em uma obra gigantesca e cara, pois a elevação não pode ser abrupta, tendo que começar a elevação 20 km antes. Não seria o caso do prefeito Rodrigo Agostinho envidar os esforços para que a linha férrea tenha seu traçado mudado, saindo do centro da cidade? Se outras cidades conseguiram, qual o motivo que impediria o sucesso desta pretensão. Alguma coisa deve poder ser realizada com a finalidade de se erradicar estes problemas , hoje insolúveis de nossa cidade.
Igualmente a nossa população deve colaborar para que tragédias não voltem a ocorrer, evitando circular com seus veículos ou mesmo a pé, nos pontos tradicionais de alagamento e para aqueles que moram em área de risco que monitorem a subida do nível d’água dos córregos que passam próximos de suas residências. Entretanto, tudo isto nada mais é que medidas paliativas e na realidade Bauru precisa de soluções neste aspecto, já crônico.
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