12 de ago. de 2013

O PSB e o PODER!

O ditado popular que afirma que ninguém consegue servir a dois senhores ao mesmo tempo aplica-se ao Partido Socialista Brasileiro em nosso Estado. Ao mesmo tempo em  que faz parte da base de sustentação do governo federal, hoje comandado pela presidenta Dilma Roussef, do PT, igualmente faz parte da base de sustentação do governo tucano de São Paulo, onde ocupa a Secretaria de Turismo do Estado, cujo titular é o tesoureiro da Executiva Estadual, Claudio Valverde. Na última sexta-feira, em reunião da Executiva Estadual decidiu-se pela candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República, com  o partido devendo entregar os cargos que ocupa no governo Dilma, até o final de setembro. Interessante se frisar, que definiu-se igualmente pelo lançamento de candidatura própria ao governo estadual, sem entretanto delimitar tempo para saída do governo, deixando claro que pretende continuar a atuar como braço de apoio do tucanato em nosso estado, devendo mais uma vez, lançar uma candidatura para inglês ver no primeiro turno, sem nenhuma chance de vitória para poder apoiar o candidato tucano no segundo turno. Esta é a prática real do chamado pragmatismo político, com os dirigentes jogando as favas a ideologia, programa e estatuto partidário na busca continua de espaço no poder. Pouco ligam para a chamada identidade partidária e consideram mais importante estarem próximos do poder. São estas atitudes que nos levam a refletir e chegar a conclusão que a reforma política e partidária efetivamente é matéria para ser discutida de forma urgente, buscando nesta reforma acabar de vez com as chamadas legendas de aluguel que sobrevivem as custas do fundo partidário e de acordos e posturas nada transparentes em períodos eleitorais. Aliás, o Deputado Romário, uma das boas surpresas da atual legislatura, eleito pelo PSB carioca acaba de sair do partido, descontente com os rumos que o partido pretende seguir. Golaço de Placa de Romário, pena  que uma única andorinha não faça verão e em nossa cidade mesmo, um falso socialista continua impunemente a fazer seu trabalho, realizado sob encomenda, de destruir os pensamentos efetivamente socialistas.