Reclamando da arbitragem do paraguaio Carlos Marilla, o Corinthians empatou ontem a noite com o Boca Juniors, dando adeus ao sonho de ser bicampeão da Copa Libertadores da América e indo fazer companhia ao São Paulo e ao Palmeiras, no bloco dos desclassificados da competição deste ano sendo que o resultado serviu igualmente para manter o tabu particular do técnico argentino Carlos Bianchi que nunca foi eliminado por clubes brasileiros na Libertadores. Reclamando da anulação de um gol legítimo de Romarinho e outro de Paulinho, além da não assinalação de uma penalidade máxima, logo aos 9 minutos de jogo, quando o lateral Marin, cortou a bola com a mão dentro da grande área, impedindo a continuidade da jogada por parte de Emerson. Choros e reclamações a parte, a grande e triste realidade é que a Libertadores 2013, prossegue sem a presença de nenhum clube paulista. Ser campeão da Libertadores, neste amo e disputar o Mundial Inter Clubes torna-se um sonho impossível para o futebol paulista. Os choros e as reclamações, os erros e frangos dos goleiros, as penalidades não assinaladas e os gols perdidos pelos atletas é que fazem do futebol um esporte apaixonante e das massas, trazendo as discussões para o dia a dia do brasileiro, com cada um emitindo suas opiniões, como se tivesse plena condições de estar sentado dentro das quatro linhas do gramado, orientando o seu time de coração. Claro que a eliminação precoce de três dos times considerados grandes do futebol paulista foi uma ducha de água fria na torcida paulista, entretanto, a decepção tem e dia e hora para terminar, afinal, domingo é a decisão do campeonato paulista, envolvendo o Corinthians e o Santos, com os guerreiros de São Jorge buscando o titulo e com Neymar e Cia, querendo conquistar o inédito tetra-campeonato paulista. Domingo vai ser dia de festa do futebol paulista e com toda a certeza, após o jogo, teremos a continuidade do espetáculo das quatro linhas, com o choro dos derrotados e a festa dos campeões. Isto é o futebol.