10 de set. de 2014

CAMPANHA ELEITORAL TEM PEPINO. DO GROSSO E DO FINO!

Imbróglios vão surgindo aos borbotões na atual campanha eleitoral, com denúncias sendo disparadas para todo o lado, com cada candidato tentando minar o adversário em seu ponto pretensamente fraco, com as discussões sobre um plano de governo com a finalidade de se melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro ficando relegada a um figurativo segundo plano, como se tal não tivesse importância no presente momento. Agora surge a relação de parlamentares e executivos beneficiados com propina da PETROBRÁS, atingindo políticos de diversos partidos e claro, que com esta denúncia o tucanato pretende fazer com que seu candidato Aécio Neves, ressurja das cinzas, com o povo esquecendo até das denúncias de construção de aeroportos em propriedades de familiares do tucano presidenciável, de forma irregular, enquanto este governava Minas Gerais. Dizem que a delação premiada aceita pelo funcionário de carreira da PETROBRÁS, Paulo Roberto Costa pode ter o efeito de um macaco solto em uma loja de porcelanas, com estragos incalculáveis em mais de uma candidatura presidencial.
Marina da Silva que ainda não conseguiu explicar de forma convincente o “modus operandi” utilizado para adquirir o avião que a transportava por todo o Brasil em companhia do finado Eduardo Campos, alvo de investigações por parte da Polícia Federal com suspeitas evidentes de ter adquirido com dinheiro proveniente do caixa 2, ou do Partido Socialista Brasileiro ou do governo pernambucano. E a Sua Santidade Marina I, defensora impoluta da moralidade com o trato da coisa pública, faz ouvidos poucos como se não tivesse sido privilegiada com esta maracutaia. De outro lado, Aécio o herdeiro da privataria tucana, que vendeu nossas empresas públicas a preço vil e ainda, financiou a venda com recursos do BNDS, tenta posar de bom menino e de excelente administrador, e esta pose não encontra eco em seu estado natal, Minas Gerais onde amarga um terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, fazendo jus ao ditado popular: quem não te conhece que te compre e o povo mineiro, com fama histórica de comprar bondes, ao que parece, anda mais seletivo ultimamente ou quem sabe, o adágio popular de que santo de casa não faz milagre, anda prevalecendo em terras mineiras.
E Dilma?
Os adversários a atacam implacavelmente, tentando desconstruir de forma inapelável seu governo e subestimando os avanços sociais implantados em sua gestão, como se nada tivesse sido realizado em benefício do povo. Ora, temos criticas sim, a muitas coisas do governo de Dilma, entretanto, chama-lo de desgoverno é o fim da picada. O que precisa mudar, e urgente, é a forma como o político brasileiro age na política. A ideologia não existe para a maior parte de nossos parlamentares que busca até de forma insana, benesses pessoais e em troca destas, aprova ou desaprova projetos de interesse coletivo. Certa vez, Lula afirmou que existiam centenas de picaretas dentro do Congresso Nacional e mesmo com esta denúncia pública, os caras não se intimidam e a picaretagem aumenta.
E quem perde com isso?
Claro que é povo, assistindo seus mandatários permanecendo como reféns de parlamentares inescrupulosos. Vemos na corrida presidencial, candidatos com forte viés ideológico, que nitidamente utilizam-se da campanha eleitoral com a finalidade de marcarem posição e defenderem seus pensamentos políticos, sem nenhuma possibilidade de obterem êxito em suas  empreitadas, fazendo com que a sucessão se polarize, como no atual momento, entre Dilma Rousseff e Marina Silva.

Ante o quadro que nos apresenta a sucessão presidencial, não tenho medo nenhum de afirmar que voto Dilma, pelo bem do Brasil e não, pela conveniência da burguesia decadente que insiste em voltar a um passado sombrio, e principalmente, pela inconsistência programática de sua adversária.