11 de mar. de 2013

FUNDAÇÃO DE SAÚDE

Hoje, finalmente entra em discussão na Camara Municipal de Bauru a emenda de autoria do ex-vereador Marcelo Borges que desobriga a aprovação do Estatuto da Fundação Regional de Saúde pela Casa Legislativa. Não custa recordar que esta emenda foi apresentada no ápice da crise do HB no ano passado, ocasião em que se aventou a possibilidade da Prefeitura assumir, a gestão do hospital e a emenda visava acelerar o processo de criação da Fundação para que esta pudesse em parceria com o Estado e o Município assumir de pronto o comando do HB, entretanto, este passou a ser administrado pela FAMESP e a emenda, perdeu a sua essência maior. O curador das Fundações, promotor Gabos Alvarez já se posicionou a pedido da Comissão de Saude da Camara e se posicionou pela necessidade do estatuto ser discutido e aprovado pelos vereadores, e mesmo que não for, a Fundação deverá ser gerida com fundamentação na legislação vigente, tendo que realizar concurso publico para contratação de funcionários, dentre outras exigências legais. Mesmo assim, o secretário Fernando Monti insiste em receber um cheque em branco do legislativo bauruense, com a aprovação desta emenda. Hoje, a maioria dos vereadores é pela derrubada da emenda em razão da necessidade de se discutir a fundo as regras para a criação de uma nova estrutura pública. O próprio prefeito Rodrigo Agostinho já declarou que não está mais preocupado com a discussão e aprovação do Estatuto pelo legislativo e mesmo assim, Fernando Monti tem se reunido com vereadores tentando persuadi-los a\ aprovar a emenda que desobrigaria a discussão e consequente votação.

Se os vereadores aprovarem a emenda, assinando este cheque em branco para a prefeitura, estarão renunciando a sua obrigação constitucional de legislar e fiscalizar, em total desrespeito as suas funções e o pior, abrindo sérios e comprometedores precedentes para o futuro. Desta forma, o legislativo bauruense deve e tem a obrigação de manter sua independência, votando pela rejeição desta emenda e começando imediatamente a discutir o estatuto da Fundação Regional da Saúde.

FIDEL BRASILEIRO

FIDEL BRASILEIRO, O HERDEIRO DO MAGRÃO

No Templo da Cidadania em Ribeirão Preto, durante evento de relançamento da revista “O BERRO” conheci Fidel Brasileiro, o filho mais novo do Dr. Sócrates Brasileiro, o popular Magrão. Foi um encontro rápido e poucas palavras trocadas com ele e sua mãe Adriana, entretanto, ao ver aquele menino espigado não pudemos deixar de enxergar o reflexo do pai. Com sete anos de idade e um futuro pela frente, com certeza carregará durante sua vida dois estigmas: o nome do xará famoso e o sobrenome paterno. Ao registrar o filho com o nome de Fidel, o Magrão quis homenagear o líder latino-americano de quem era fã e como brincam seus amiguinhos, com certeza, jamais verá seu nome nas latas da Coca Cola. De outro lado, o magro e espigado garoto lembra em muito o pai, muito embora, para sua sorte, tenha puxado, na fisionomia, os traços da mãe. O nome e sobrenome, o transformam em depositário das esperanças de um amanhã com justiça social, saúde e educação para todos. Com certeza, não iremos ver neste plano espiritual , mas quem sabe daqui a três ou quatro décadas o Brasil não estará sendo governado por Fidel Brasileiro que antes fará a alegria dos amantes do futebol, atuando com a categoria paterna nos gramados, ostentando com orgulho o nome e sobrenome. Dentre tantas coisas, Dr. Sócrates que mostrava ser um grande jogador com visão incomum de jogo e sempre antenado com aquilo que acontecia fora do mundo da bola, dando seus pitacos na política, na economia e sempre demonstrando coerência em suas falas e escritos. Esperamos, com sinceridade e muita esperança que o nosso Fidel Brasileiro não tenha que se posicionar por eleições diretas para a presidência, pela convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte ou pela anistia política. Que tenha que lutar para aprimorar a educação e a saúde de nosso povo. A bola é sua caro Fidel Brasileiro, role-a com carinho.