O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidência da República, sofreu duas derrotas na justiça.Aécio adentrou com ações para que os sites de busca da internet – Google ,Yahoo e Bing da Microsoft excluíssem noticias que considera como negativas e daninhas a sua imagem pública, principalmente as que relacionam seu nome ao uso de entorpecentes e a um pretenso desvio de verbas públicas, no período em que foi governador de Minas Gerais. No processo, advogados do Google disseram que Aécio Neves, demonstra ser sensível demais em relação a criticas sobre sua atuação e que se torna impossível retirar o conteúdo do ar sem prejudicar outras buscas relacionadas ao nome de Aécio e que, se fosse possível fazê-lo teria que empregar um controle prévio das buscas, o que considera um atentado a liberdade de expressão. Efetivamente, podemos considerar que tal ocorresse teríamos a volta da censura que tantos males ocasionou em nosso pais em um passado, não muito distante. Interessante a postura da classe política neste aspecto, pois todos afirmam de peito aberto serem a favor da liberdade e sobretudo da liberdade da expressão, entretanto, quando noticias que podem vir a prejudicar seus interesses eleitorais são divulgadas, correm a buscar justamente a censura e judicialmente. No caso das notícias de que afirmam ser o senador consumidor de drogas, a mesma corre em segredo de justiça e a imprensa não teve acesso ao seu conteúdo. Interessante que os politicos procuram jornalistas, até de forma incessante, buscando plantar notícias que divulguem positivamente suas imagens, entretanto, quando são veiculadas notícias contrarias aos seus interesses o jogo muda e a imprensa começa a ser tratada como inimiga.O homem público que busca apoio popular para assumir cargos públicos, tem que se conscientizar definitivamente que devem ser transparentes e erros de suas vidas privadas, não podem e não devem ser ocultados, pois podem afetar a vida da comunidade. A justiça acertou ao negar o pedido de censura de Aécio.
15 de mar. de 2014
QUEM NUNCA ERROU QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.
Investigações que estão sendo realizadas pelo governo federal encontraram indícios de que as empresas acusadas de formar cartel para fraudar licitações em São Paulo e Brasília, também praticaram irregularidades em concorrências de duas estatais controladas pelo governo federal, e documentos obtidos pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE – levam a conclusão que ocorreram conluios em licitações da CBTU -Companhia Paulista de Trens Metropolitanos -, para o metrô de Belo Horizonte e da Trensurb, de Porto Alegre, ambas em 2012. As duas estatais são vinculadas ao Ministério das Cidades, comandado pelo Partido Progressista – PP -, de Paulo Maluf e um integrantes da coalizão partidária que apóia Dilma Roussef. Investigações estão sendo realizadas desde o ano passado, quando a SIEMENS procurou o CADE para admitir sua participação em cartel e denunciar suas concorrentes, e até o presente momento as investigações estavam concentradas em contratos de empresas administradas pelo governo de São Paulo , controlado pelo PSDB desde 1995, criando grandes embaraços para o governador Geraldo Alckmin que estava no comando do estado, quando alguns contratos foram assinados e agora, o próprio CADE reconhece que as naracutaias também ocorreram em empresas controladas pelo governo federal, certamente os tucanos respiram aliviados, afinal, inibirá o adversário a usar as denuncias na campanha eleitoral. Aliás, se pararmos para analisar com calma estas questões, podemos concluir que na campanha eleitoral, ninguém poderá acusar o adversário de praticas desonestas ou de corrupção , afinal, rabo de palha e telhado de vidro estão sobrando no mundo político e como diz o povo em sua sabedoria peculiar: o roto falando do rasgado, não leva a nada. Até quando a corrupção e os desmandos administrativos continuarão sendo noticias?
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