16 de jan. de 2013

CADÊ A NOVA EQUIPE?

Decorridos quinze dias do segundo mandato de Rodrigo Agostinho ainda restam dúvidas sobre a  composição de seu secretariado, sendo certo que das quatro alterações já anunciadas apenas a SEPLAM e a de Desenvolvimento Econômico  contam com titulares efetivos, já que Giasone Cândia no DAE e Marcelo Araujo no Gabinete foram anunciados como interinos, ficando claro que terminada sua missão no DAE, Cândia retorna ao gabinete. Agricultura, Esportes e SEAR continuam com seus titulares indefinidos, sendo que a última vem sendo comandada por um funcionário de carreira e as duas primeiras por indicados dos secretários anteriores. No Jornal da Cidade de hoje, Rodrigo Agostinho elogiou o trabalho dos titulares atuais das secretarias, frisando que todos estão realizando um bom trabalho, entretanto, tal afirmativa não significa a permanência destes nos cargos, afinal, o PP e o PSB continuam na expectativa de ocuparem cargos no primeiro escalão, ávidos por uma fatia do bolo, prometida quando da efetivação da coligação vencedora e até hoje não entregue, temendo que o bolo azede se não for entregue logo. De outro lado é certa a saída de Eliseu Areco do comando da Secretária de Obras, com o atual titular já tendo limpado as gavetas e aguardando somente a nomeação do substituto a ser indicado pelo PT. Com esta morosidade em fechar sua equipe de governo, Rodrigo vai fazendo um verdadeiro teste cardiológico nos integrantes da Arca de Noé que aguardam com ansiedade e roendo as definições sobre suas participações no governo. Na Secretaria de Obras ante a confirmada saída de Areco torna-se urgente a definição do novo titular. Em decorrência das tradicionais chuvas de início de ano, os estragos vão se avolumando e necessitam de um enfrentamento rápido, não significando que o atual secretario esteja inerte, entretanto, é claro que em qualquer atividade profissional quando o cidadão pede para sair, já está com os pensamentos voltados para as novas atividades que desempenhará. Urge uma solução rápida para estas pendengas, mesmo porque os trabalhos no legislativo se iniciarão em fevereiro e a partir daí, a conversa e a cobrança por participação no governo, poderão ser diferentes.

REAJUSTE DE APOSENTADORIAS

O governo federal anunciou os índices de aumento dos aposentados e pensionistas do INSS. Para quem recebe o beneficio no valor de um salário mínimo, o índice será de 9% e quem recebe acima do piso salarial, terá um aumento de 6%, aumentando a cada vez mais as perdas salariais deste segmento e muitos daqueles que aposentaram pelo teto permitido pela previdência, anos atrás, com as perdas anuais concretizadas com reajustes menores do que aqueles aplicados ao salário mínimo, hoje, ao invés do teto, recebem a metade ou pouco mais do valor.Trata-se de um tratamento injusto aos segurados da previdência, afinal, se estes recolheram pelo máximo permitido e por ele aposentaram deveriam ter seus proventos reajustados de forma que tivessem garantido o mesmo nível de aposentadoria para o restante da vida. Aliás é na terceira idade que o brasileiro deixa de investir em turismo, roupas e aquisição de bens para gastar praticamente a totalidade de seus vencimentos em medicamentos por terem que ter um cuidado constante com a saúde, geralmente combalida com o avançar dos anos. O segurado hoje da previdência já convive com o tacanho Fator Previdenciário e quanto mais novo aposenta, menos recebe, depois que criaram a expectativa de vida como um dos parâmetros para a aposentadoria.

Em qualquer pais civilizado o idoso é valorizado pelos órgãos governamentais que mantém trabalhos direcionados para ele, tratando-os com a dignidade que merecem e o mesmo deveria ocorrer em nosso país com o governo alterando de forma significativa o tratamento relacionado aos idosos que quando na plenitude de suas forças físicas e intelectuais , colaboraram de forma decisiva para o desenvolvimento de nossa Pátria. A incoerência dos valores recebidos hoje pelos aposentados é a aprovação da lei que proporcionará um pensão vitalícia mensal no valor de R$ 3.300,00 aos jogadores de futebol ou mesmo a seus descendentes que foram campeões mundiais em 58, 62 e 70 com a alegação de que nesta época ganhavam pouco e como heróis, devem receber um salário justo para a sobrevivência.

E os outros, que não jogaram futebol,entretanto, trabalharam trinta anos ou mais, não merecem um salário justo?