12 de mar. de 2014

POUCA VERGONHA NO PREÇO DOS REMÉDIOS

Levantamento realizado pelo PROCON no Estado de  São Paulo em preços de medicamentos assusta pela diferenciação de preços que no caso dos genéricos  chega a variar  759%, enquanto os de marcam oscilam 118%, demonstrando claramente que mesmo em um período de estabilidade econômica o consumidor precisa pesquisar antes de comprar, embora possamos considerar que na área de medicamentos torna-se lamentável esta variação absurda de preços e muitas vezes, a pessoa acaba comprando no primeiro estabelecimento que encontra aberto em decorrência da necessidade, muitas vezes urgente. Um exemplo claro desta absurda variação de preços é o anti-inflamatório Nimesulida, que tem seu custo variando entre R$ 1,78 e R$ 15,30 nos estabelecimentos pesquisados. Ora, a discrepância de preços entre estabelecimentos diversos leva-nos a pensar na volta do CIP – Conselho Interministerial de Preços –que até anos atrás regulamentava o preço máximo a ser cobrado por medicamentos e com certeza o controle estatal de preços serviria para ao menos para aplacar a fúria de lucros de alguns comerciantes deste setor de primeira necessidade. Cobramos de forma insistente a melhoria do serviço publico da saúde, com mais médicos, equipamentos com a finalidade que a população tenha um  atendimento de qualidade e podemos afirmar que o custo dos medicamentos faz parte desta melhoria. De nada adianta o cidadão ter um bom atendimento, um diagnostico preciso e sair da unidade de  saúde com uma receita, acabando por cair nas mãos de um comerciante inescrupulosos e ávido por lucro fácil, acabando por não comprar  os remédios receitados por falta de grana. A comunidade tem que se organizar e buscar divulgar entre seus membros onde ocorre a famosa e decantada enfiada de faca, com preços abusivos. Com a palavra, nossas autoridades.