29 de jan. de 2014

SOMOS OS OITAVOS DO MUNDO EM ANALFABETISMO!

Em pleno 2014, mesmo com acentuado avanço tecnológico, ainda existem 774 milhões de analfabetos no mundo e destes 13 milhões e duzentos mil são brasileiros, colaborando para que nosso país figure em oitavo lugar no ranking do analfabetismo mundial, segundo dados constantes do relatório da UNESCO, que analisa seis metas para melhorar a educação até 2015. O documento que será lançado hoje em Brasília e na Etiópia, mostra avanços na área e igualmente aponta lentidão nesse progresso, sendo que na  última década, o número de adultos analfabetos caiu apenas 1%. Segundo a secretaria de educação continuada e alfabetização do Ministério da Educação, Macaé dos Santos, diz que existe uma concentração de analfabetos entre os idosos, principalmente em municípios pequenos e que a taxa de analfabetismo tem caído de forma acentuada entre a população mais jovem, entretanto, o desafio para erradicá-lo ainda é preocupante.O mesmo documento da UNESCO elogia iniciativas do governo como o IDEB, indicador da qualidade da educação básica no país que é apontado como ferramenta chave para estratégias da área. Sem falso puritanismo, podemos dizer que a preocupação maior tem que ser canalizada para a erradicação do analfabetismo entre os jovens, não deixando claro de lado os idosos, entretanto, temos que considerar a dificuldade de uma pessoa da chamada terceira idade ser alfabetizada, afinal passaram toda a vida, sem ler e escrever e boa parte destes, não demonstra interesse em mudar este status.A preocupação deve ser voltada para estas famílias, pois muitas vezes, principalmente nos locais mais distantes, os pais analfabetos consideram besteira enviar os filhos para a escola e neste ponto, a criticada bolsa família tem ajudado a erradicar o analfabetismo entre os jovens, em decorrência de exigir que para receber o beneficio, os filhos tem que estar freqüentando escolas. O oitavo lugar no ranking do analfabetismo, reflete de forma segura como a educação foi relegada a um segundo plano em nosso país, durante décadas.