30 de dez. de 2012

HOSPITAL DE BASE

Não parece ter fim a crise instalada no Hospital de Base de nossa cidade e agora, com o anúncio formal do encerramento das atividades da falida AHB para o próximo dia 28 de dezembro, começamos a assistir uma verdadeira corrida contra o tempo. A FAMESP não quer assumir o HB sem definição de quem será responsável pela divida vultuosa da AHB, o Deputado Pedro Tobias acusou o Ministério Publico do Trabalho e o Sindicato do Trabalhadores na área da saúde pelo desinteresse da FAMESP em assumir o controle do HB. No meio deste tiroteio verbal, surge a ex-secretaria municipal da Saúde Tereza Pfeifer que durante a audiência pública realizada na Camara Municipal para denunciar que a fundação somente demonstrou interesse em assumir o HB, depois que o prefeito Rodrigo Agostinho anunciar o interesse em municipalizar a tradicional Casa de Saúde. A secretaria estadual da saúde e mesmo a DR-6, comandada em Bauru por Doroti da Conceição não esteve presente a audiência pública, demonstrando desinteresse em discutir a crise instaurada na saúde pública em nossa cidade e tal atitude, de descaso com o poder legislativo, acabou levando os vereadores a adiarem a entrega do Título de Cidadão Bauruense para a sra. Doroti, prevista para o próximo dia 04. No meio deste tiroteio verbal, onde transparece uma quebra de braço em busca de manter ou mesmo aumentar o poder político, quem assiste atônita a situação é a população de nossa cidade, ao perceber que pode perder, ao menos temporariamente, os serviços do HB.

A promotoria pública adentrou com ação civil pública, solicitando que a Justiça determine que o Estado assuma imediatamente o controle do Hospital, e que pacientes ali internados não sejam remanejados e o vereador Roque Ferreira, defende uma intervenção do Ministério da Saúde, como formula de se debelar a crise. Não seria o momento do prefeito convocar a sociedade organizada e dirigir-se ao Governo do Estado, não para pedir e sim, para comunicar que o Município está assumindo o comando do HB?

Com a gravidade da situação, não cabem mais discussões e sim, decisão. Decisão em favor da saúde pública. Com a palavra, o prefeito

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