Se não fosse a tragédia da boate Kiss em Santa Maria, a Comissão de Segurança Municipal de Bauru continuaria engavetada por mais oito longos anos, ou mais, quem sabe. Aterrador saber que desde o fim da administração de Nilson Costa, a Comissão está inerte e agora, correm contra o tempo para compô-la. Tirando por base a eleição de Rena Calheiros para a presidência do Senado e a quase garantida eleição de Henrique Eduardo Alves para a Camara Federal, podemos afirmar que este é o jeito do PMDB administrar, sempre olhando para o próprio umbigo. Interessante que como os cargos da Comissão Municipal de Segurança não são remunerados não estão no verdadeiro balcão de negócios em que se transformou a Prefeitura Municipal de Bauru. Aliás, a imprensa noticia, até cansativamente, a repartição do bolo do poder com os partidos aliados, vereadores e ninguém toma nenhuma providencia contra este carnaval antecipado com recursos públicos. Lamentável em todos os sentidos, a corrida contra o relógio para que as casas noturnas de Bauru tenham o mínimo de segurança, esquecendo-se de outros locais de concentração popular. Quando iniciarão as fiscalizações em templos religiosos, prédios públicos?
Talvez os vereadores evangélicos da chamada Arca de Noé, não queiram a fiscalização, pois como é de conhecimento geral, a grande maioria dos Templos Religiosos também não estão em conformidade com a legislação vigente de segurança e jamais deixariam que administração lacrasse seus locais de oração, em um inicio de mês, época de recolhimento do dizimo, não é verdade?
Para o prefeito Rodrigo Agostinho, baladeiro confesso, deve estar sendo muito triste fechar casas noturnas, mas ainda resta um consolo grande, que são as viagens para São Paulo as quartas feiras.
Ou não?
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