8 de mar. de 2013

HUGO CHAVES

Criticado em muitas partes do mundo, com setores o acusando de ditador, Hugo Chaves está sendo reverenciado pelas camadas populares do povo venezuelano que o tinham e tem como verdadeiro ídolo, prestando diversas e comoventes homenagens ao presidente falecido na ultima segunda feira e já demonstrando preocupação sobre o futuro do pais e do chavismo, sem a presença de seu líder maior. A legislação eleitoral venezuelana prevê a realização de novas eleições presidenciais dentro do prazo de trinta dias a partir da vacância do cargo. A própria oposição no entanto entende ser muito difícil vencer esta eleição relâmpago contra o atual governo, ainda mais com o povo em estado de comoção pela morte de Chaves. Praticamente, os oposicionistas jogam a toalha com antecedência, afirmando que seu candidato lutará para perder por pouco, reconhecendo o fortalecimento da candidatura de Maduro, atual vice-presidente e indicado por Chaves, em vida, como o seu sucessor. Segundo assessores de Caprilles, candidato da oposição a grande questão que se coloca não é a de perder as eleições e sim, como perder. Uma derrota acachapante, fortalecerá indubitavelmente o chavismo, agora comandado pelo presidente Maduro. Aliás, com a decisão do governo venezuelano de embalsamar o corpo do presidente falecido e mantê-lo exposto em um caixão de vidro por mais sete dias, possibilitando maior tempo para as despedidas, fica evidente a intenção de usar o presidente falecido como grande trunfo nas eleições. E aqui no Brasil, a morte de Chaves também teve desdobramentos, como a proibição imposta por Joaquim Barbosa, presidente do STF para que Zé Dirceu se ausentasse do país com a finalidade de comparecer ao velório em Caracas, afirmando que a amizade alegada não era motivo suficiente para que o ex-ministro fosse autorizado a sair do país. Falando em Joaquim Barbosa, este deu uma verdadeira aula de falta de civilidade ao ofender um jornalista do Estado de São Paulo chamando-o de palhaço e mandando-o chafurdar no lixo. Posteriormente, em nota oficial, pediu desculpas alegando estar cansado e estressado na hora das ofensas. Muita gente, perante juízes, poderão querer pedir desculpas as vitimas, alegando que estavam estressados na hora em que praticaram o crime.

Ou ,não?

Nenhum comentário: