Bauru bate o recorde de casos constatados de dengue na cidade e em apenas neste primeiros meses de 2013, 4399 pessoas já foram infectadas, superando o recorde anterior de 2011. Mesmo com o numero crescente e até assustador, o secretário de saúde do município afirma que não razão para alarde e mais, que não ocorrerão mudanças mas estratégias de prevenção, tratamento e combate, adotadas até o momento e demonstrando confiança que com a parada das chuvas e o inicio do frio, a infestação irá diminuir, pois o Aedes precisa de água e calor para se reproduzir. Se as medidas preventivas adotadas até o momento não estão se mostrando eficazes no controle da doença e precisamos confiar nas alterações climáticas para vermos não o fim das contaminações e sim, uma trégua temporária, não seria o caso de serem estudadas alternativas para um combate eficiente da dengue, considerando que os metidos adotados até o presente momento não tem mostrado eficiência. Em entrevista ao Jornal da Cidade, Monti buscando explicações para a epidemia declarou expressamente que “isso decorre de uma série de fatores, que vão desde a variação no regime de chuvas e temperaturas, além de outras causas que a ciência ainda não domina”.
Impossível, não existirem condições de implantarmos uma eficiente política de prevenção contra a doença que todo ano assusta nossa população e de nada adianta para solução do problema ficarmos buscando desculpas para o aumento da doença. Como não adianta ficarmos buscando dados da infectação de outras cidades, para afirmar que a situação da nossa não é tão grave. Comparar os números entre Bauru e São Jose do Rio Preto e Santos, como faz o secretário em nada colabora para a resolução da questão. Bauru hoje é um centro de disseminação da doença e a isto que temos que nos ater, em busca de solução. A estratégia de combate ao aedes tem que ser alterada e soluções tem que ser buscadas. Desculpas renovadas anualmente não têm o condão mágico de resolver a questão.
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