24 de jun. de 2013

A GREVE CONTINUA

Hoje, entramos no quarto dia da greve dos motoristas das empresas  de ônibus urbano, que mantém a paralisação mesmo com o TRT de Campinas tendo decretado a ilegalidade do movimento paredista na última sexta-feira e determinado a volta imediata ao trabalho, entretanto, até o momento o líder do movimento, Valter Dutra  não foi localizado pelo oficial de justiça responsável por sua citação, condição básica para que a decisão judicial seja cumprida.Logo mais às 14:00 horas está marcada mesa redonda no TRT de Campinas  entre os grevistas e as empresas operadoras do transporte coletivo, na tentativa de um acordo e claro, as reivindicações dos grevistas estarão colocadas na mesa. Para a municipalidade e para os usuários do transporte urbano, o momento é de expectativa pois se as empresas cederem aos pedidos, certamente acabarão reivindicando para a EMDURB novo reajuste nas passagens, justamente no momento em que o povo sai às ruas protestando justamente contra o alto custo deste serviço público. Aliás, o advogado dos grevistas anuncia a presença destes no ato publico marcado para o dia de hoje na Camara Municipal e que estarão reivindicando o fim do contrato das empresas operadoras e a municipalização do transporte urbano. Com o sindicato da categoria posicionando-se contra o movimento  e demonstrando na pratica que perdeu a liderança sobre seus associados quem sofre com a situação são os usuários e mais de cem mil bauruenses estão sendo prejudicados em seu direito constitucional de ir e vir, ficando sujeitos a cobranças exageradas por parte dos moto-taxistas que aproveitam-se do momento para elevarem ao seu bel prazer o preço das corridas, chegando a cobrar R$ 60,00 pelo trajeto de Tibiriçá a Bauru, não custando recordar que esta categoria é regulamentada em Bauru e seus serviços fiscalizados pela EMDURB. O movimento paredista afeta todos os setores da cidade e ontem as Feiras Livres, dentre outros setores do comercio apresentaram queda acentuada nas vendas. Espera-se que os condutores acatem aquilo que for decidido hoje na mesa redonda do TRT para que Bauru volte a normalidade e que os  grevistas tenham bom senso e disponibilizem motoristas para circular os 30% de coletivos conforme determina a lei.

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