E entramos no quinto dia da greve dos condutores de ônibus circulares em nossa cidade e caminhamos para termos um movimento histórico em nossa cidade em termos de durabilidade de uma greve do transporte. Com o insucesso da mesa redonda realizada na tarde de ontem no TRT de Campinas, onde as empresas concessionárias não concordaram com as reivindicações dos grevistas, estes realizaram assembléias na noite de ontem e decidiram pela continuidade do movimento, concordando apenas que desde que as empresas disponibilizem veículos, manterão 30% dos ônibus circulando como determina a legislação de greve, entretanto, os motoristas não acumulariam as funções de cobrador, deixando de cobrar as passagens. Nem mesmo a multa diária de cem mil reais intimidou a categoria que decidiu por ampla maioria continuar em greve, aguardando nova mesa-redonda designada para a semana que vem, tornando desta forma, incerta a volta dos ônibus urbanos em nossa cidade. Ontem, os grevistas realizaram manifestação defronte a Camara Municipal e para hoje, planejam manifestação defronte ao SindTran, que reúne os profissionais da categoria e cuja diretoria é contraria a greve. O presidente da EMDURB, Nico Mondelli declarou ontem a imprensa, ser inviável a circulação dos veículos com a catraca livre e que esta posição dos grevistas teria que ser discutida com a TRANSURB, para que juntos decidam a medida a ser adotada. Motoristas negam-se a exercer às funções de cobrador e as empresas negam-se a colocar cobradores, eis o novo impasse nesta greve que pelo quinto dia atormenta os bauruenses, alterando seu cotidiano e de forma consequente, influindo em todas as atividades do município, ante a dificuldade dos bauruenses em se locomoverem sem o transporte coletivo estar funcionando. De nada adianta, as autoridades ficarem dizendo que a greve é imoral, cabendo a municipalidade como concedente das concessões para as empresas executarem o transporte coletivo, chamar para si a responsabilidade de mediar a questão, chamando para uma reunião os lideres grevistas e os responsáveis pelas empresas em busca de uma solução urgente para a questão., afinal, o bauruense não pode continuar sendo penalizado com a falta de transporte, por divergências irredutíveis entre as partes.
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