1 de jun. de 2013

SAÚDE PÚBLICA NA UTI

A saúde publica em Bauru continua a apresentar problemas, não conseguindo atender de forma satisfatória a demanda, ocasionando dissabores e contratempos aos seus usuários e familiares. Hoje, reportagem do Jornal da Cidade traz a tona a  questão de vagas nas UTIs, ocasionando fila de espera de pacientes necessitando de tratamento intensivo. Existem hoje 47 vagas de UTI, distribuídas entre o HB e o Regional, numero considerado pequeno pelo Diretor do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde, Luis Antonio Bertozzo Sabbag que afirma que dificilmente as UTIs não se encontram lotadas e que hoje, seriam necessárias mais cinqüenta vagas para a garantia do atendimento de todos quantos necessitem de tratamento intensivo. Outras autoridades discordam do numero, afirmando que mais vinte vagas amenizaria o problema. Uma estratégia utilizada pelos hospitais é a de utilizar as chamadas salas de emergência para suprir a falta constante de vagas, sendo muitas vezes internadas nestas salas os pacientes cujos familiares conseguem mandado judicial para que sejam transferidos para UTI.  Muito embora contem com equipamentos e sejam melhores equipadas do qu um quarto comum estas salas não possuem os recursos de uma UTI, de onde podemos concluir que os mandados judiciais também não são cumpridos na integra, como poderíamos supor que fossem. Ontem, a fila de espera por vagas nas unidades de terapia intensiva era de no mínimo nove pessoas e o problema é confirmado por todas as autoridades da área da saúde que atribuem a evolução da medicina e a implementação de novas tecnologias que concedem suporte a vida, em conseqüência existem mais pessoas sendo mantidas vivas e utilizando as UTIs. Uma coisa fica clara nas explicações e justificativas concedidas, é que efetivamente faltam vagas nas unidades existentes e alguma coisa precisa ser feita, em caráter emergencial com a finalidade de se solucionar a questão, não podendo ser admitida a adoção de medidas paliativas e sim, definitivas para a questão. As autoridades municipais devem se mobilizar e buscar recursos para a ampliação do numero de leitos para tratamento intensivo na cidade  e de forma, urgente.

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