A segunda colocada nas pesquisas eleitorais para a Presidência da República, Marina Silva corre contra os prazos impostos pelo calendário eleitoral para viabilizar o seu partido, o Rede e de forma consequente sua participação nas próximas eleições presidenciais e, sábado é o último dia de prazo para os que pretendem ser candidatos estejam filiados a alguns dos partidos existentes. Desta forma, Marina e o REDE praticamente utilizam os últimos minutos da prorrogação, visando estar presentes no cenário eleitoral do próximo ano. Dentre os simpatizantes de Marina, muitos defendem que caso o partido não seja registrado em tempo hábil, que a ex-senadora acreana deixe de disputar as próximas eleições, o que de certa forma, ajudaria a pavimentar o caminho da reeleição da presidenta Dilma Roussef, que deixaria de ter a sua principal concorrente, hoje, no páreo. Dilma, já conseguiu uma vitória com a criação do PROS - Partido Republicano da Ordem Social -, que já nasceu governista e que deverá abrigar politicos simpáticos a sua candidatura e que se encontram em partidos do campo da oposição. De outro lado, o recém criado PEN – Partido Ecológico Nacional – oferece a Marina a possibilidade de filiação, inclusive mudando o mudando nome do partido para PEN-REDE, caso isto ocorra. Uma coisa é certa, enquanto profissionais da política partidária conseguem emplacar novas legendas, mesmo sob a suspeita de fraudes nas coletas de assinaturas, aquele que teria maior legitimidade corre o risco de não ser aprovado, esbarrando na sua falta de profissionalismo, em todos os sentidos e claro, na burocracia da Justiça Eleitoral, da qual seus idealizadores deveriam estar cientes e se precavido. Vamos aguardar os próximos dias, a definição sobre a situação do REDE que mesmo registrado, pode caminhar para as próximas eleições, sem a estrutura que esperava ter no início, ante a falta de tempo hábil para novas filiações de interessados na disputa do próximo ano. Coisas da burocracia brasileira.
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