Mesmo sob suspeição de terem adulterado assinaturas para conseguir o número mínimo de apoios exigidos para a formação de novos partidos, o Solidariedade de Paulinho da Força e o PROS – Partido Republicano da Ordem Social -, montado por um ex-vereador do interior de Goiás e agora, ambos tem que organizar uma verdadeira corrida contra o tempo buscando viabilizar filiações de possíveis candidatos para 2014, ao mesmo tempo em que formalizam suas direções estaduais e municipais. Legalizados, os novos partidos devem trilhar caminhos diversos na política nacional, e enquanto o PROS deve fazer parte da base de apoio do governo federal, o SOLIDARIEDADE deve se perfilar com a oposição e compor a coligação tucana que lançará Aécio Neves a presidência da República. Interessante deixar registrado que o SOLIDARIEDADE foi aprovado pelo plenário do TSE, um dia após o Ministério Público Eleitoral ter requerido a abertura de inquérito com a finalidade de se averiguar a suspeita de crime eleitoral, sustentando haver indícios de irregularidades na obtenção de assinaturas de apoio, com denúncias oriundas dos municípios de Vargem Paulista e Suzano, de nosso estado, onde os chefes dos cartórios eleitorais constataram a falsificação de suas próprias assinaturas. Mesmo com as denúncias, o partido está legalizado e aguarda a filiação de trinta deputados federais, o que lhe garantiria um bom tempo de TV e uma fatia considerável do fundo partidário. Resta saber se em Bauru, existem movimentações para a instalação dos novos partidos e principalmente, se vereadores, pretensamente descontentes com suas atuais legendas, poderiam mudar-se para os novos, sem o risco de perderem o mandato por infração a lei de fidelidade partidária, já que esta não pune quem tem mandato e adentra a um novo partido.Agora, temos trinta e dois partidos aptos a concorrerem as eleições, sinalizando que a reforma política se torna urgente.
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