Tornou-se necessário a divulgação de denúncias dando conta que os médicos da rede municipal não cumprem corretamente suas jornadas de trabalho para que a Prefeitura resolvesse adotar providencias para sanar a gritante irregularidade. Como se diz no jargão popular, depois da casa arrombada resolveram colocar tranca. È de conhecimento público, especialmente daqueles que dependem de atendimento médico na periferia de nossa cidade, que as jornadas não são cumpridas faz muito tempo, configurando aquilo que o próprio prefeito definiu como sendo tradição dos médicos da rede municipal. Desde 2012, os demais funcionários municipais registram o ponto eletrônico, e torna-se estranho o protelamento da medida para os médicos como se estes formassem uma casta privilegiada, diversa dos demais servidores. Depois das repercussões das denúncias sobre a meia jornada, o prefeito determinou que a secretaria de saúde apresentasse um cronograma para que até o mês de dezembro, tanto os postos de saúde dos bairros, além das unidades especializadas, o que com certeza aumentara a grita, os reclamos dos profissionais de branco. A porta voz dos médicos, doutora Marli Faria chegou a declarar para a imprensa que se a prefeitura quiser o cumprimento da jornada de trabalho de quatro horas diárias, que dobre o salário dos profissionais. Hoje, o salário inicial de um médico nos quadros municipais é de R$ 3.900,00 e pela proposta de doutora Marli, os salários deveriam passar para R$ 7.800,00. Triste é a situação do povo, obrigado a acordar de madrugada ou muitas vezes, nem dormir, para ficar plantado em frente de uma unidade básica de saúde em busca de uma senha para a necessária consulta e muitas vezes, depois de uma noite em claro é surpreendido com a notícia de que o médico não irá trabalhar naquele dia. Triste é a situação do profissional da saúde que relega a saúde publica para um segundo plano, transformando a questão financeira em prioridade. Lamentável a postura dos administradores públicos que se tornam coniventes com a postura destes profissionais, alegando que a situação é uma tradição, difícil de ser mudada. A saúde de Bauru pede socorro, ouse mudar, prefeito.
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