No Handebol o Brasil foi campeão mundial, em contrapartida acabou conquistando a medalha de prata entre os países que mais elevaram juros no ano de 2013, perdendo o primeiro lugar para a pequena República da Gâmbia, um dos menores países da África, com pouco mais de um milhão e quinhentos mil habitantes. Enquanto em nosso país, alta da chamada taxa Selic foi de 2,75%, fechando o ano com a taxa de 10%, na Gâmbia elevou seus juros em 6 pontos, encerrando 2013, com a taxa de 18%. No balanço do ano, referente às ações de política monetária, acompanhados pelo site especializado Central Bank News que ainda acrescenta que das 499 decisões de política monetária em 51 semanas do ano, ocorreram corte de juros em 23,2% delas, sendo que a elevação da taxa de juros representou apenas 5,3% do total de ações da política monetária, deixando registrado que o site monitora as atividades de 90 Bancos Centrais no mundo. Os dados apresentados, colocando o Brasil como sendo um dos países com altas taxas de juros, nos fazem recordar de José de Alencar, ex-vice presidente da República durante o governo de Lula que vivia trombando com a equipe econômica, justamente por discordar das taxas de juros que considerava altas e fora da realidade. Para o cidadão comum causa estranheza o fato de estarmos com comprovadas elevadas taxas de juro e ao mesmo tempo, ouvirmos falar que a inflação está controlada, com baixos índices. Aliás, o governo brasileiro, se utiliza dos índices inflacionários para reajustar o salário mínimo que a partir de 1º de Janeiro passará a R$ 724,00 mensais, com reajuste de 6,78%, abaixo portanto da taxa de juros. Todos os governantes, sem exceção, nos últimos 50 anos, tem concedido pequenos aumentos no salário mínimo, com a alegação que se o mesmo for maior, implicará em gigantescas despesas para a Previdência Social, podendo inclusive ocasionar sua quebra. A pergunta que fica no ar é de até quando os profissionais com menor salário e os aposentados verão seus salários reduzidos? É do curo destes que sai a estabilidade da Previdência. Lamentável!
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