O governo federal anunciou os índices de aumento dos aposentados e pensionistas do INSS. Para quem recebe o beneficio no valor de um salário mínimo, o índice será de 9% e quem recebe acima do piso salarial, terá um aumento de 6%, aumentando a cada vez mais as perdas salariais deste segmento e muitos daqueles que aposentaram pelo teto permitido pela previdência, anos atrás, com as perdas anuais concretizadas com reajustes menores do que aqueles aplicados ao salário mínimo, hoje, ao invés do teto, recebem a metade ou pouco mais do valor.Trata-se de um tratamento injusto aos segurados da previdência, afinal, se estes recolheram pelo máximo permitido e por ele aposentaram deveriam ter seus proventos reajustados de forma que tivessem garantido o mesmo nível de aposentadoria para o restante da vida. Aliás é na terceira idade que o brasileiro deixa de investir em turismo, roupas e aquisição de bens para gastar praticamente a totalidade de seus vencimentos em medicamentos por terem que ter um cuidado constante com a saúde, geralmente combalida com o avançar dos anos. O segurado hoje da previdência já convive com o tacanho Fator Previdenciário e quanto mais novo aposenta, menos recebe, depois que criaram a expectativa de vida como um dos parâmetros para a aposentadoria.
Em qualquer pais civilizado o idoso é valorizado pelos órgãos governamentais que mantém trabalhos direcionados para ele, tratando-os com a dignidade que merecem e o mesmo deveria ocorrer em nosso país com o governo alterando de forma significativa o tratamento relacionado aos idosos que quando na plenitude de suas forças físicas e intelectuais , colaboraram de forma decisiva para o desenvolvimento de nossa Pátria. A incoerência dos valores recebidos hoje pelos aposentados é a aprovação da lei que proporcionará um pensão vitalícia mensal no valor de R$ 3.300,00 aos jogadores de futebol ou mesmo a seus descendentes que foram campeões mundiais em 58, 62 e 70 com a alegação de que nesta época ganhavam pouco e como heróis, devem receber um salário justo para a sobrevivência.
E os outros, que não jogaram futebol,entretanto, trabalharam trinta anos ou mais, não merecem um salário justo?
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