Levantamento realizado pelo PROCON no Estado de São Paulo em preços de medicamentos assusta pela diferenciação de preços que no caso dos genéricos chega a variar 759%, enquanto os de marcam oscilam 118%, demonstrando claramente que mesmo em um período de estabilidade econômica o consumidor precisa pesquisar antes de comprar, embora possamos considerar que na área de medicamentos torna-se lamentável esta variação absurda de preços e muitas vezes, a pessoa acaba comprando no primeiro estabelecimento que encontra aberto em decorrência da necessidade, muitas vezes urgente. Um exemplo claro desta absurda variação de preços é o anti-inflamatório Nimesulida, que tem seu custo variando entre R$ 1,78 e R$ 15,30 nos estabelecimentos pesquisados. Ora, a discrepância de preços entre estabelecimentos diversos leva-nos a pensar na volta do CIP – Conselho Interministerial de Preços –que até anos atrás regulamentava o preço máximo a ser cobrado por medicamentos e com certeza o controle estatal de preços serviria para ao menos para aplacar a fúria de lucros de alguns comerciantes deste setor de primeira necessidade. Cobramos de forma insistente a melhoria do serviço publico da saúde, com mais médicos, equipamentos com a finalidade que a população tenha um atendimento de qualidade e podemos afirmar que o custo dos medicamentos faz parte desta melhoria. De nada adianta o cidadão ter um bom atendimento, um diagnostico preciso e sair da unidade de saúde com uma receita, acabando por cair nas mãos de um comerciante inescrupulosos e ávido por lucro fácil, acabando por não comprar os remédios receitados por falta de grana. A comunidade tem que se organizar e buscar divulgar entre seus membros onde ocorre a famosa e decantada enfiada de faca, com preços abusivos. Com a palavra, nossas autoridades.
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